Se vendo na mais pura miséria, e sem saída - como a maioria dos ômegas -, Seungmin foge de Busan e é obrigado a começar do zero em Seul.
Com a ajuda do seu melhor e único amigo, o ômega consegue um emprego em uma das melhores empresas do país, onde...
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Bang Chan ficou de pé e foi para a cozinha, logo voltando com uma bandeja de porcelana. Seungmin franziu o cenho quando o alfa entregou o objeto com um prato de legumes e um tigela de sopa para si.
— O que é isso? — Seungmin indagou — D-digo, por que trouxe?
— Eu estava preocupado que fosse ficar com fome quando acordasse — Bang Chan afirmou — Já é tarde demais para comer comidas pesadas com carne, então eu fiz só isso para você. Pode saciar um pouco a sua fome...
— Não preciso — Seungmin empurrou a bandeja com os dedos em direção ao corpo do alfa — Acho que não estou com fome agora.
— É melhor comer.
— Eu tenho que ir pra casa. Meus amigos estão preocupados.
Bang Chan segurou firmemente a bandeja e suspirou. Deixou-a na cozinha e se voltou ao Seungmin.
— Vou te deixar em casa, então — concluiu.
Antes que o ômega falasse algo, Bang Chan o interrompeu:
— Vou pegar o seu celular primeiro. Eu o deixei no meu quarto, já que eu tinha deixado você lá.
Ele subiu as escadas e entrou no quarto. Logo voltou com o celular de Seungmin na mão e um grande casaco pendurado no braço. Estendeu ambos ao ômega, que franziu a testa.
— Pegue o celular e vista o casaco — Bang Chan ordenou — A noite está fria para você ficar andando com essas roupas.
— Tudo bem — Seungmin murmurou, pondo os braços no casaco — Eu acho.
Ambos saíram da casa. Bang Chan abriu o portão da garagem e destravou as portas do carro, abrindo a porta do passageiro para Seungmin. Fechou e depois abriu a outra para si.
O ômega ficou encolhido no banco e abriu a boca algumas vezes para indicar algumas informações da casa do Jisung ao Bang Chan. Esperou para que aquela situação incrivelmente ruim acabasse logo e que o alfa não decorasse a sua localização atual para não procurar vingança pela sujeira que fizera nas coisas dele utimamente. Mas Seungmin não pôde deixar uma coisa super importante passar.
— Sr. Bang.
— Sim?
— Você sabe de alguma coisa que estava no meu pescoço? Tipo... V-você viu um colar?
Bang Chan ficou em silêncio. Pensou e, balançando a cabeça, apenas respondeu:
— Não. Por quê?
Seungmin balançou a cabeça também, encarando a janela do carro para esconder sua decepção.
— Nada. Eu só fiquei... curioso.
O silêncio permaneceu por longos minutos até que Seungmin indicasse a casa do seu amigo, que era a última do quarteirão. Ele rapidamente abriu a porta.
