Se vendo na mais pura miséria, e sem saída - como a maioria dos ômegas -, Seungmin foge de Busan e é obrigado a começar do zero em Seul.
Com a ajuda do seu melhor e único amigo, o ômega consegue um emprego em uma das melhores empresas do país, onde...
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Tão perto...
Hyunjin havia aproveitado os corredores desertos e a falta de funcionários no escritório para invadir o máximo que podia o computador da Jennie, primeiramente. Pelo simples fato de que os sistemas da Royal eram mais rígidos, não soube ser tão rápido quanto era em outros aparelhos, porém não lhe fora um problema tão grande em achar o códigos certíssimos. Seus dedos pareciam patas de aranhas com pele e ossos sobre o teclado, agindo da forma mais ágil que conseguia.
Pelo fato do computador dela estar literalmente próximo de si, foi um pouco menos difícil do que hackear pelo seu. Ele estreitou os olhos algumas vezes com a iluminação da tela. O computador de Jennie não demorou muito para finalmente reagir aos seus talentos tecnológicos.
Hyunjin sorriu de lado, mas não comemorou ainda, já que agora tinha menos tempo. Rapidamente procurou nos arquivos do computador, não encontrando nada.
Ela deve ser boa... Pensou.
Lá estava tudo o que precisava. Só nisso, se foram menos de dez minutos.
Mas eu sou mais, sorriu, convencido.
As contas falsas e as fake news eram totalmente dela. Não demorou muito para descobrir que Jennie era paga para pegar esse tipo de informações e que vinha de uma empresa fantasma. A mesma havia escondido tudo no computador da empresa, provavelmente porque sabia que alguma hora descobririam e, certamente, não teria vergonha em admitir isso por pura diversão.
Hyunjin conhecia esse tipo de gente. Ele faria a mesma coisa, afinal. Não podia negar o quão divertido e hilário seria poder dizer que tudo não estava embaixo de seus narizes, todos sendo burros o suficiente para não perceberem antes.
Ah, e como seria legal! Mas Hyunjin só não o faria por causa de Yeji e Bang Chan, os chatonildos, e porque não gostaria tempo com isso; não porque se importava necessariamente com ambos. Bang Chan estava pagando e poderia pagar até mais se ele fizesse mais destes serviços como o que estava fazendo agora, então valia um pouco mais à pena.
O mesmo passou os dados úteis para seu computador rapidamente, não demorando muito para chegar aos 95% na barra branca que mostrou-se no meio da tela.
96... 97... 98... 99...
— Cem — sussurrou, um sorriso aliviado se formando nos lábios.
O sorriso desapareceu do rosto assim que tivera a surpresa de tudo estar se apagando em um piscar de olhos, a escuridão sendo a única coisa que tinha na frente dos olhos. O computador imediatamente desligou, assim como o seu.
— Mas que...
Hyunjin se levantou da cadeira em que estava sentado, indo na direção da porta do corredor. Ligou o celular, mas notou que o mesmo havia acabado se encontrar sem sinal.
