A semana a serviço de Sharp tinha acabado de começar. Gillian Sharp, da mesma idade de Arizona Robbins, muito charmosa, morena, olhos azuis-marinhos, simpática com os residentes, mas autoritária na sala de cirurgia. Se Meredith tinha que se preocupar com uma mulher perto de Andrew, com certeza era Sharp.
Não que ela tivesse algum objetivo específico em relação a Andrew no primeiro mês, mas estava intrigada a ponto de querer entender o italiano a fundo. A resposta dada na galeria durante aquela operação era o que ela precisava para convencê-la a levá-lo a julgamento sob seu serviço por uma semana, depois ela decidiria o que fazer.
Na quarta-feira, ela chamou DeLuca depois de conversar com Raul
-Bom dia, Dra. Sharp.
-Bom dia, Dr. DeLuca. Finalmente, depois de um mês, o primeiro contato com a cirurgia fetal. Liguei para Robbins e ela me disse que você já a ajudou.
-Sim. Depois de assisti-la uma vez, estudei mais essa área por pura curiosidade.
-Certo, vamos lá. Temos nosso primeiro paciente.
Os dois foram para a sala onde a mulher grávida estava esperando pela consulta. A mulher veio da Filadélfia acompanhada do irmão, o marido não estava presente porque estava viajando a negócios. O bebê tinha uma malformação cardíaca que causava batimentos cardíacos irregulares que, obviamente, precisavam ser corrigidos. Vários exames foram realizados na mãe com antecedência e, após vários testes, foi decidido que o feto seria operado no sexto mês.
-Então, Sra. Allen, a operação será feita por videolaparascopia, farei três pequenos orifícios e inserirei os instrumentos para operar o bebê Lewis. Com isso, nos últimos 3 meses, os pulmões e o coração se desenvolverão de forma harmoniosa e sem riscos.
-Certo, Dra. Sharp, vamos prosseguir.
-DeLuca, agende a sala de cirurgia 8 e eu recomendo a enfermeira Hudson para nos ajudar.
-Ok.
Duas horas depois, a equipe cirúrgica estava pronta.
-Então a Carol vai colocá-la para dormir agora - disse Sharp.
-Ok - disse ela, um pouco nervosa.
-Não se preocupe, nós cuidaremos de você.
Alguns segundos depois, a paciente estava dormindo e Sharp começou a dar instruções
-Dr. DeLuca, faça um corte...
-A quinze centímetros do umbigo para que o instrumento ilumine o campo cirúrgico dentro do útero.
-Isso mesmo. Você parece muito empenhado em acertar, mas é importante não se apressar DeLuca.
-Certo, me desculpe, Dra. Sharp.
-Vou fazer as incisões e trazer os dois instrumentos. Aqui, na tela, vemos que nos aproximamos lentamente do feto e fazemos uma incisão no nível do esterno. Como você pode ver, os ossos menores se quebram sob o instrumento. Por que operamos agora e não em um mês, DeLuca?
-Porque em três meses os ossos terão tempo para se solidificar e crescer o pouco que resta junto com a caixa torácica. Se operássemos mais tarde, a recuperação seria muito mais difícil. Tambem a recuperação teria um impacto maior sobre o bebê, além de criar complicações no parto, seja ele natural ou não.
-Excelente DeLuca. Agora você faz a quarta incisão e entra com o outro instrumento para me ajudar... Há uma complicação.
-As costelas estão se deslocando de sua localização original.
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Deluca's Anatomy - Parte 1
FanfictionEssa é mais uma história escrita pela minha amiga italiana. Ela começou a escrever essa fanfic a cerca de um ano, por estar com raiva do que estava acontecendo na série. A fanfic se passa em meados da temporada 18. Acompanhem e divirtam-se com um...