Eram 11h30 da manhã, as escolas haviam reaberto alguns dias após as férias de verão. Era uma manhã como qualquer outra, quando o noticiário de última hora mostrou uma notícia arrepiante. Um tiroteio em uma escola de ensino fundamental e médio nos arredores de Nova York. Um rapaz de 19 anos entrou com uma arma e atirou em pessoas inocentes. Foi o próprio Johnston, com o rosto escuro, que alertou, por meio de uma ligação para o 911, que muitas crianças feridas seriam levadas para vários hospitais infantis da cidade, incluindo a seu próprio. Não se sabia exatamente quantas eram, porque o número estava sendo atualizado a cada momento, a confusão era grande.
Os bancos de sangue foram alertados, várias ambulâncias circulavam pelas ruas como se estivessem correndo a Fórmula 1 em um circuito de rua. Não havia tempo para fazer uma triagem completa, mas já havia um número desconhecido de vítimas aumentando a cada 10 minutos.
Em Seattle, igualmente ensolarada, Bailey entrou e encontrou pessoas em frente aos monitores no saguão dando as últimas notícias. Link e Jo estavam olhando aos monitores com rostos petrificados. Bailey os viu e foi até eles.
-O que aconteceu? - ela olhou para os médicos de frente para o monitor novamente e então olhou Miranda tambem, que imediatamente entendeu e ficou surpresa.
-Ah, não, de novo não! Diga-me que isso não aconteceu de novo!
-Uma escola de ensino fundamental e médio - disse Jo em voz baixa.
-Um garoto de 19 anos entrou e...
-Onde? - perguntou Bailey, perturbada.
-Nos arredores de Nova York - acrescentou Wilson.
Webber se aproximou deles.
- Vejo que vocês ouviram... eles estão levando as crianças para o Presbyterian.
-É o hospital onde DeLuca está? - perguntou Bailey.
-Acho que sim - disse Webber com amargura.
-Meu Deus, Andrew - disse Jo com tristeza - Eu me lembro das histórias de Alex quando houve o tiroteio aqui.
-Acredite em mim, Wilson, aconteceu dez vezes pior do que Karev lhe contou. Lembro-me de quando aquele senhor apontou a arma para mim, perguntando se eu era cirurgiã, e eu, apavorada, neguei com todas as minhas forças. Em vez disso, aquele pobre estagiário morreu em meus braços porque contou a verdade àquele assassino louco. Shepherd e Hunt quase morreram...
-Ainda me lembro do rosto do homem antes de ele se matar na minha frente. Ele tinha uma última bala, ou para mim ou para ele mesmo. Eu o convenci a tirar sua própria vida e se juntar à sua esposa, em vez de cumprir uma pena de prisão perpétua.
-Eu não fazia ideia - disse Link chateado.
-Também houve o tiroteio na universidade. Ninguém morreu naquela ocasião - disse Bailey, pensativa.
-Sim. Nunca houve um tiroteio em massa em uma escola primária, não desde que trabalhei aqui no Grey-Sloan. Sinceramente, não invejo nem os médicos-chefes nem os médicos desses hospitais.
-DeLuca está lá - disse Bailey, olhando diretamente para o monitor - Ele está lá e vai ter que extrair balas de crianças da idade das crianças da Grey.
-DeLuca não está sozinho, Robbins está com ele. Eles vão conseguir, vão tentar de todas as formas possíveis salvar todas as crianças que foram feridas. Esse é o melhor hospital infantil do país - disse Webber para convencer os outros e a si mesmo.
-Vamos fazer nosso trabalho também - disse Bailey, convidando-os para o vestiário.
Enquanto isso, em Nova York, os médicos estavam na sala de emergência esperando os feridos, todos sérios e prontos para operar, Roberts tomou a palavra.
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Deluca's Anatomy - Parte 1
FanfictionEssa é mais uma história escrita pela minha amiga italiana. Ela começou a escrever essa fanfic a cerca de um ano, por estar com raiva do que estava acontecendo na série. A fanfic se passa em meados da temporada 18. Acompanhem e divirtam-se com um...