Deluca's Anatomy - Parte 1

120 - Tempo livre

Mais de 10 dias se passaram desde a hospitalização de Lucas, e Andrew ainda não tinha descoberto o que estava errado. Assim que ele descobria um diagnóstico e tratava, um sintoma que desaparecia, mas tudo o mais permanecia, ou outro sintoma aparecia. Foi mais um daqueles casos frustrantes, como Suzanne, Webber, sobrinho de Pakak o bebê esquimó.

O relacionamento de Andrew e Lauren estava limitado ao mínimo. DeLuca como chefe do departamento tinha milhões de responsabilidades, ele consultava outros pacientes, deferente de quando era residente que tinha apenas um propósito e uma ocupação. Então, além de cuidar de Lucas, ele teve que tratar os outros pacientes que chegavam ao Grey-Sloan.

Ainda sem um avanço, ele decidiu entrar em contato com sua mentora Arizona Robbins. Ele ligou para ela no momento em que sabia que estava terminando seu turno.

-Oi Andrew tudo bem?

-Olá Arizona atrapalho?

-Não, acabei uma operação há 20 minutos e vou para casa.

-Você pode ir para o seu escritório? Eu preciso falar com você.

-Devo me preocupar? Você fez alguma coisa?

-Não, não se preocupe, eu preciso de uma consulta para meu paciente.

-Ok, eu estou indo para a minha sala.

No fundo se ouviu a voz de outra pessoa.

-Arizona no final do seu turno você quer uma bebida?

-Sim Gillian é uma ótima ideia.

-Você está falando com Gillian? - perguntou Andrew.

-Sim- respondeu Arizona.

-Leve-a para a sala também.

-Ok, Gillian vem comigo.

-O que está acontecendo?

-Estou com Andrew no telefone.

-Andrew? E como ele está? Aconteceu alguma coisa?

-É para uma consulta vamos lá.

Ele ouviu passos e uma porta abrindo e fechando.

-OK Andrew você está no viva-voz.

-Oi Gillian.

-Olà Andrew como está o departamento em Seattle?

- Cansativo, mas está bem. Desculpa ter ligado, mas tenho um paciente que está me enlouquecendo.

-Conte-nos tudo.

Andrew começou a contar o histórico do paciente, os sintomas, os testes que deram resultados negativos, todas as hipóteses que ele tinha feito, os testes de diagnóstico. Levou muitos minutos para terminar a história.

-Já considerou a possibilidade de ser um fungo? - perguntou Arizona.

-Eu fiz toda a análise do caso e nada.

-Você fez exatamente as mesmas coisas que eu teria feito e honestamente no momento eu não consigo pensar em mais nada - disse Arizona.

-Temos certeza de que a mãe nos contou tudo? - perguntou Gillian -Talvez a criança tenha feito algo que ele não contou para que ela não soubesse.

- Tudo o que sei é que, desta vez, estou no escuro e cuidando dele e de outros pacientes, teria de me dedicar apenas a isso, mas não posso negligenciar os outros.

-Andrew, você está neste paciente há muitos dias, você deve abstrair - disse Gillian.

-Mas o fim de semana é o único tempo que me resta para me dedicar a este.