Deluca's Anatomy - Parte 1

111 - Estou bem pra caramba

-Então, Luise, Manuel, os exames estão bons, podemos operar - disse Addison ao casal Montero.

-Dra. Montgomery, Dr. DeLuca, se houver algum problema... - disse o pai.

-Faremos tudo o que pudermos para que tudo corra bem, não se preocupe - disse Andrew, tranquilizando o casal.

Luise e Manuel se beijaram e a mulher foi levada pelas enfermeiras. Addison e Andrew entraram no lavatório e começaram a se lavar.

-Bela touca cirúrgica - disse ela para quebrar o clima.

-Obrigada, é um presente.

-Namorada?

-Não. Nichole Herman.

-Eu achei que você não a conhecia, isso significa algum tipo de bênção de Herman? - ela disse surpresa.

-Eu não duvido disso.

-Está pronto?

-Sim, e você?

-Também...

Os dois entraram e foram vestidos pelos assistentes, com batas, luvas e foram para a mesa de cirurgia, onde a Sra. Montero já estava dormindo, com ela o bebê também estava dormindo e o campo cirúrgico estava pronto.

-Vamos preparar as entradas para os instrumentos - disse DeLuca.

Foram feitos furos na barriga para inserir os instrumentos cirúrgicos, inclusive a luz.

-Dra. Montgomery, por favor, insira a luz - Addison inseriu o instrumento e eles começaram a ver o feto - bem, vamos continuar.

Enquanto isso, na galeria, um grande público havia se reunido. Webber, Grey, Carina DeLuca e Jo Wilson.

Bailey foi a última a chegar.

-Bem, vejo que o público está grande hoje - disse ela ironicamente - eles já tiveram alguma briga?

-Ainda não - respondeu Wilson.

-Por que eles brigariam? - perguntou Carina DeLuca.

-A Dra. Montgomery tem a reputação de ser uma mãe na sala de cirurgia - respondeu Jo.

-Wilson... - disse Webber, repreendendo a fofoca.

-Bem, é verdade - disse Bailey -Addison é a rainha do drama da vagina, ela me conta tanta coisa de Los Angeles que eu nem preciso explicar, se você fosse amiga dela entenderia o que estou dizendo...

-Só um pouco, mas quando Addison está certa, ela está certa- acrescentou Grey.

-Aposto que quem perderá a paciência primeiro será DeLuca- disse Bailey.

-Bailey... - disse Grey.

-Ninguém vai perder a paciência - disse Webber e, de repente, ouviu-se o bip das máquinas, a mãe estava tendo taquicardias ventriculares.

-Vamos tirar os instrumentos - disse DeLuca.

-Talvez agora perceba que essa cirurgia não era tão necessária.

-Dra. Montgomery, a senhora está aqui para operar a paciente comigo ou para fazer uma dança da vitória porque acha que está certa?- disse Andrew com impaciência.

-Veja? Eu estava certa - disse Bailey na galeria para os colegas que estavam assistindo.

-E agora vamos ouvir, o que vamos fazer, DeLuca? Você é o cirurgião principal, cabe a você decidir - ela o desafiou.

-Dê a ela 0,01 de epinefrina e 0,01 de aspirina por via intravenosa.

Dois minutos depois, eles colocaram as agulhas de volta na barriga da paciente e retomaram a operação. Não houve mais contratempos, a válvula defeituosa foi ampliada e a atividade cardíaca da criança foi otimizada.