Carlos Sainz- Smooth Operator

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Tocar Música da Midia!

S/N POV

Ver o Carlos Sainz pela primeira vez foi como assistir a um filme em câmara lenta. As luzes do paddock da Fórmula 1 brilhavam à sua volta, refletindo no macacão vermelho da Ferrari e no seu capacete que reluzia como uma joia. O ar estava carregado de eletricidade, e eu sentia a adrenalina de estar ali, no meio de um dos maiores espetáculos desportivos do mundo. Mas tudo isso desapareceu quando os meus olhos encontraram os dele. Por um momento, parecia que a multidão e os motores rugindo à nossa volta não existiam.

Carlos movia-se com uma confiança quase palpável. Era como se o circuito fosse uma extensão do seu corpo, como se cada passo que dava estivesse perfeitamente coreografado. Ele estava em casa ali, entre as máquinas que ele controlava com uma destreza impressionante. Mas havia algo mais nele que me atraía, algo que eu não conseguia explicar. Era como se a sua presença me envolvesse de uma forma inexplicável, e, sem sequer nos termos falado, já sentia o meu coração bater um pouco mais rápido.

Lembro-me bem do momento em que o nosso primeiro contacto aconteceu. Eu estava nos bastidores, nervosa, como qualquer fã num evento tão grandioso, mas também emocionada com a possibilidade de ver de perto um piloto tão talentoso. Estava a tentar não parecer demasiado ansiosa quando ele se aproximou. Os seus olhos castanhos, profundos e penetrantes, encontraram os meus. Ele sorriu, aquele sorriso descontraído e confiante que parece vir de alguém que sabe exatamente quem é e o que quer. E naquele momento, soube que estava em apuros.

"Olá," disse ele, com um sotaque espanhol suave, mas pronunciado. "És fã de Fórmula 1 ou estás aqui a torcer pela Ferrari?"

Eu fiquei um pouco atrapalhada, mas respondi o mais naturalmente possível. "Sou fã da corrida... e da Ferrari também," acrescentei, meio a brincar.

Ele riu, e esse som parecia derreter qualquer tensão que pudesse existir entre nós. "Ainda bem," disse ele, piscando um olho. "A Ferrari precisa de todo o apoio que conseguir."

Foi uma conversa rápida, mas suficiente para perceber que ele não era só aquele piloto que via na televisão. Ele era carismático, seguro de si, mas ao mesmo tempo, havia uma leveza nele, algo genuíno que fazia com que qualquer pessoa à sua volta se sentisse imediatamente à vontade. Era como se ele tivesse um poder inato de cativar as pessoas sem precisar de se esforçar para isso. E eu não fui exceção.

O tempo passou, e antes que desse por isso, estava a seguir as corridas não só para ver os carros, mas para o ver a ele. Comecei a reparar em como se movia pela pista, como falava com a equipa, como se concentrava antes de uma corrida. Carlos parecia estar sempre num equilíbrio perfeito entre a tensão e a calma. Era como se soubesse exatamente quando ser intenso e quando relaxar. E isso era incrivelmente fascinante de assistir.

As semanas passavam, e cada encontro com Carlos parecia uma pequena vitória. Ele sorria sempre quando me via, como se me reconhecesse no meio de todas aquelas pessoas. Às vezes, fazia questão de me cumprimentar, sempre com aquele charme natural que parecia só dele. E com cada conversa, por mais breve que fosse, eu sentia-me cada vez mais atraída por ele. Não era só pela sua aparência - claro, ele era bonito de uma forma que faria qualquer um virar a cabeça - mas era a forma como ele parecia entender as pessoas, como se tivesse um sexto sentido para o que elas precisavam ouvir naquele momento.

Lembro-me de uma tarde em particular, num dos circuitos mais icónicos. Eu estava a observar a equipa enquanto ajustavam o carro de Carlos para a corrida, e ele apareceu, tão descontraído como sempre. Veio ter comigo, ignorando o rebuliço à nossa volta, e disse com um sorriso: "Hoje vai ser um bom dia. Sentes isso?"

Não era uma pergunta, era mais uma afirmação, dita com uma confiança que só alguém como ele poderia ter. E eu, sem saber o que responder, apenas sorri e disse: "Espero que sim."

Ele inclinou-se um pouco mais perto e disse, quase num sussurro, "Comigo, é sempre um bom dia."

As suas palavras, ditas com aquela voz rouca e baixa, fizeram-me sentir como se estivesse num sonho. Não sei se era a atmosfera do local, a adrenalina de estar tão perto de um ícone do desporto, ou se era simplesmente ele. Carlos tinha uma aura à sua volta que parecia impossível de resistir.

Ao longo do tempo, percebi que havia algo mais do que apenas charme e carisma. Carlos tinha uma paixão pelo que fazia que era quase contagiante. Ele falava da corrida com tal intensidade que, mesmo sem entender todos os pormenores técnicos, eu sentia-me atraída pelo mundo dele. Ele fazia-me querer saber mais, estar mais perto, entender o que o movia. E, de alguma forma, ele parecia querer que eu estivesse lá também, como se a minha presença fizesse parte da sua própria narrativa.

A corrida em si, para Carlos, era mais do que apenas velocidade e precisão. Era uma dança, uma coreografia calculada entre ele e a máquina. E ele dominava isso como ninguém. Quando ele estava atrás do volante, era como se o mundo à sua volta desaparecesse, e tudo o que restava era ele e a pista. Eu via-o a acelerar nas curvas, a ultrapassar com uma precisão cirúrgica, e a forma como ele fazia tudo parecer tão fácil, tão natural, era impressionante.

No entanto, fora da pista, ele era o mesmo Carlos. Simpático, acessível, e sempre com aquele sorriso que parecia estar sempre prestes a escapar. Não era uma máscara, não era uma fachada. Carlos era genuinamente assim - confiante, sem ser arrogante, e sempre no controlo, mesmo quando tudo à sua volta parecia estar fora de controlo.

Era essa dualidade que me cativava. A capacidade de ser uma força imparável na pista, mas ao mesmo tempo, ser uma pessoa com quem podias ter uma conversa tranquila, sem pressas, sem pretensões. Carlos Sainz não era apenas um piloto. Ele era alguém que, de alguma forma, tinha a capacidade de te fazer sentir especial, mesmo no meio de toda a adrenalina e excitação de um fim de semana de corrida.

E agora, aqui estou eu, no meio deste mundo que nunca pensei fazer parte, mas do qual, de repente, não consigo imaginar estar longe. Tudo por causa dele, por causa do Carlos, e da forma como ele, sem esforço, me fez cair por ele.



Olá pessoal!Espero que tenham gostado deste imagine.Se tiverem algum pedido, não hesitem em fazê-lo que irei com todo o gosto, amor, carinho e dedicação escreve-lo.

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