Anne narrando.
Anne: vamos voltar pra sala. -levantamos e eu coloquei a comida em uma tapouer e voltamos pra sala.
Os polícias nos guiaram e prenderam ele na cadeira novamente.
Fui até a porta.
Policial: quer que eu jogue a comida fora? -disso olhando pra tapouer na minha mão.
Anne: não.. vou guardar porque vou comer mais tarde. Vou fechar as cortinas porque o paciente não quer se soltar por causa de vocês, preciso me aprofundar nele.
Policial: qualquer coisa aperta o botão de alarme.
Anne: ok.. -fechei a porta, e as cortinas e farinha olhou confuso.
Farinha: pra que fechou as cortinas?
Anne: ué.. quer que eu abro?
Farinha Não. -falou rápido, sentei na minha cadeira coloquei a tapouer na mesa e ele olhou.
Anne: você tá com fome Farinha? -ele ficou quieto. - qual foi a última vez que você comeu?
Farinha: antes de ontem.
Anne: porque não comeu ontem?
Farinha: a comida daqui é a mesma parada que veneno.. a de vocês é suave pq trabalha aqui, dos preso só falta achar barata dentro.
Anne: Hmmmm, tem medinho de barata -falei e soltei uma gargalhada pra descontrair.
Farinha: não fode! -revirou os olhos.
Eu abri a tapouer, e peguei o garfo.
Anne: você quer comer?
Farinha: como? - ele mostrou as algemas, e nessa hora eu senti uma dó dele!
Nos olhos do mesmo dava pra vê a fome que tava, e a tristeza por não conseguir comer.
Anne: toma -coloquei comida no garfo e levei até a boca dele. Ele virou o rosto.
Farinha: não.. sai ow. -falou cheio de marra.
Anne: come.. ou eu vou fazer você engolir de goela a baixo moleque.
Farinha: moleque não tiw..
Anne: Farinha, COME! - ele abocanhou a colher, e parecia que ele não comia a anos.
Em minutos a tapouer tava vazia.
Farinha: tu me salvou, papo reto... ganhou moral loirona!Minutos depois...
Farinha: pra que você quer saber do meu filho? Num sei o que tu pode tramar contra mim. - falou me encarando.
Anne: para de ser paranóico, eu não sou igual você. -revirei os olhos.
Farinha: ainda bem.. Tô correndo de polícia, e tu trampa com eles!
Anne: é minha profissão Farinha, eu gosto de ser psicóloga de presos. Não posso?
Farinha: pode ué - falou balançando os braços, como se estivesse nem aí.
Anne: eu sei como é difícil tá aqui pra vocês! Ainda mais por anos, sem poder conversar com os familiares.
Farinha: quem disse que eu não converso?
Anne: conversa?
Farinha: tenho meus contato pô... tenho meus esquemas!
Anne: se você diz, então tá dito!
Farinha: você pode fazer uma coisa pra mim?
Anne: o que?!
Farinha: me ajudar a ter saidinha. Pro aniversário do meu filho!
Anne: ah não sei... porq- ele me interrompeu.
Farinha: ah deixa!
Anne: nossa.. eu posso falar?
Farinha: tô com sua boca? - falou grosso e eu bufei.
Anne: meu você é chato cara! - revirei os olhos e ele me encarava. - eu preciso de um documento seu pra conseguir essa saidinha pra você.
Farinha: que documentos?!
Anne: por exemplo certidão de nascimento do seu fllho e tal.
Farinha: tem como você encontrar minha mãe? Eu vou entrar em contato com ela e peço pra ela te dar os documentos.
Anne: e como você vai me avisar?
Farinha: como é teu nome e sobre nome?
Anne: Anne Oliver.
Farinha: demoro.. o resto deixa comigo!
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Solta o preso,Seu Juiz. (CONCLUIDA)
Teen FictionAnne, é psicóloga juridica. (Psicologa de presos) começou a atuar nessa profissão nao tem muito tempo,porém, é muito profissional no que faz em serviço. lutou muitos anos pra conseguir chegar onde queria, e quando conseguiu continuou a batalhar para...