50 ° Capítulo.

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Farinha narrando.

Encarei a Anne, falei mais alguns assuntos com meu primo, sai andando bolado.

Evelyn tava sentada numa mesa com as tias dela, a única família que ela tem.. tirando eu e a coroa.
Ela me observou de longe e sorriu, só balancei a cabeça retribuindo.
Meu filho corria pra lá e pra cá no salão, quando passou por mim peguei ele no colo, e joguei pro alto, pegando de volta e ele caindo na gargalhada.

Léo: pai quero água. -fui com ele até a cozinha do salão e trombei a Anne voltando do banheiro... ela me olhou e fez um sinal pra eu ir lá pra fora!
Dei água pra cria e coloquei ele no chão que voltou a correr.
Esperei passar uns minutos e encontrei a Anne na parte de trás do salão.
área dos fumantes.

Farinha: que foi?! -encostei na parede, fumando um cigarro e olhando a rua pela sacada.

Anne: acho que vou ir embora. -falou manhosa.

Farinha: porque? -encarei.

Anne: Evelyn tá me testando cara, não quero arrumar briga pra não estragar o aniversário do seu filho. Por consideração a você! -vou matar a Evelyn  tiw... só estraga as paradas!

Farinha: tu tem consideração por mim?! -Levantei uma sobrancelha a encarando, olhando nos olhos delas, algo me diz que é k.o, mas ao mesmo tempo diz que é pura verdade.
Mas vou descobrir isso!

Anne: claro que tenho né Farin.. -antes dela terminar de falar, puxei ela pela cintura e colei nossos corpos, ela se assustou, mas logo relaxou em meus braços, ficou molinha... ih!
Dei um cheiro no pescoço dela, aquele perfume da um tesao da porra, a pele quentinha e macia.
Essa mulher só pode ter caído do céu!

Anne: Farinha para...- falou com a voz rouca embargada, toda manhosa.

Farinha: mas eu nem comecei... - dei um beijo no canto da boca dela, trazendo seu corpo pra colar no meu...

Anne: eu não vou conseguir -falou colocando a mão no rosto e abaixando a cabeça.

Farinha: O que?!

Anne: me controlar...-levantou o olhar e me encarou, desceu os olhos até minha boca.

Farinha: não precisa! - quando terminei de falar...Se atacamos alí..
Porra,que beijo!

Nunca fui de ficar só no beijinho com mulher,sempre partia pros finalmentes.
Mas minha vontade com ela era ficar alí,  até eu não poder mais!
Já era essa tá no meu nome, não largo mais!!

Ela arranhou minha nuca de leve,  e eu prensei sua cintura na minha, apertando sua bunda..
Senti a barra da minha calça sendo puxada e  ouvi uma voz fininha..
Léo : papai, a mãe tá te procurando.

Solta o preso,Seu Juiz. (CONCLUIDA) Onde histórias criam vida. Descubra agora