84° Capítulo.

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Farinha narrando.

Depois de trocar uns beijos com ela, com mt dificuldade...pq Tô todo fudido!

Anne: Meu Deus, tô perdendo a noção do horário,  tenho que ir chamar sua mãe ela tá na sala de espera quase morrendo de preocupação desde que cheguei. -se levantou.

Farinha: tá,  vai lá chamar.. mas volta com ela.. -ordenei.

Anne: tá bom! -me deu um selinho e foi.

Na mesma hora que ela saiu, me deixando sozinho, fechei os olhos pra tentar parar com a porra dessa dor,  mas tava foda... nada alivia!

Senti uma dor do caralho na minha barriga, quando abri os olhos era um dos policiais  dando vários socos em mim.

Farinha: tá louco porraa -me alterei.

Polícial: tu vai morrer aqui seu filho da puta, vai morrer sem ninguém saber o porque...e sozinho! - falou com sorriso nos lábios e olhar de mafioso.

Farinha: vai tomar no seu cu arrombado, só consegue me enfrentar assim né?! Em cima de uma maca, me peita quando eu tiver suave, nós dois mano a mano. Seu pau no cu. -Falei nervoso.

Policial: essas são suas últimas palavras?  -riu debochado. - Não imaginei que seria tão fácil te jogar pro saco, tem ocasião melhor que essa? -falava e gargalhava alto.

Farinha: Me mata logo cuzao, fica ameaçando não.  Chega e faz. - ele veio rápido pro meu lado.

Quando ia puxar as mangueiras do meu aparelho que tava me ajudando a respirar, a Anne entrou e ele se distanciou rápido. 
Ela olhou estranho.

Anne: tá tudo bem por aqui?! -encarou o policial.

Polícial: tudo ótimo Dona,  tava só ajeitando o aparelho do paciente.

Anne: hum, se retira.  -mandou.

Policial: ok! -saiu enfurecido.

Dessa vez foi por pouco... esses filhos da puta tá na traíragem comigo, por causa daquela piranha dos infernos, se eu soubesse que ia dar tanta dor de cabeça assim nem tinha comido ela, nem vale a pena, nem é tão gostosa assim... só tirava minha sede de fuder!

Ele acha que eu sou trouxa vai me matar aqui no hospital pra culpa cair pra medicina por não ter me salvado.

Sai dos meus pensamentos com a minha mae chorando em cima de mim e me abraçando.

Vanessa: um dia você vai me matar do coração. -falou entre lágrimas.

Farinha: mãe,  tô bem... calma! Tô pronto pra outra. - falei,ri de lado baixo, ela me encarou.

Vanessa: parou hein? O que aconteceu?! - fiquei quieto mas logo pronunciei e menti pra ela inventei mó história..ela não precisa saber da verdade!
Não é que eu não confie, só quero poupar ela de preocupações.

Escutei a porta se abrir e vi a Evelyn entrar ela correu e se jogou em cima de mim, chorava como nunca em cima do meu peitoral.
Minha mãe se afastou e a Anne foi até a janela, ficou olhando lá pra fora de costas pra nós e de cara fechada.

Evelyn: eu fiquei com tanto medo de te perder... eu te amo tanto, imagina nosso filho sem o pai?aí meu Deus! -falou me olhando e com lágrimas descendo.

Na minha cabeça passou um flash de quando eu conheci ela, de tudo que vivi até  hoje ao lado dessa maluca.... ela me fortaleceu muito, e eu era louco por ela, mesmo tendo outras. Ela era meu alicerce e hoje não a enxergo nada além de mãe de um filho meu.
Anne virou meu piscicologico todinho, retorceu tudo e tomou lugar de muita gente... pessoas que até n deveria!
Acho que tô ficando chapadão, será que é os medicamentos?!
Comecei a suar frio,  minha visão embaçou, pisquei várias vezes e não resolvia.
Uma dor do caralho atingiu minha cabeça.

Evelyn: Farinha, tô falando contigo... -apertou minha mão e eu apertei a dela de volta o máximo q pude. Mas vi que foi fraco demais pq ela nem se mexeu.

Foi a última coisa que eu consegui fazer antes de apagar e não vê mais nada!

Solta o preso,Seu Juiz. (CONCLUIDA) Onde histórias criam vida. Descubra agora