Acordar aos berros

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Sonhei que me deliciava nos braços de Christian, mesmo sabendo que era errado, ele me levou para a cama, ajudou a tirar a minha roupa desconstruir meus cabelos presos, o abracei pelo pescoço nos beijando, caindo na cama, ele era tão magro, mas tinha um físico perfeito de um atleta, fizemos amor calmo, rimos, ofegamos juntos, foi um sonho praticamente realista, que me deixou satisfeita, pois a anos não me deliciava daquela forma.

Acordei com o barulho dos pássaros cantando lá fora, a janela estava aberta, a brisa do verão entrava gostoso, abri os olhos respirando fundo, a tempos não sabia o que era dormir tão profundamente, estava relaxada e com dor de cabeça, me virei na cama sorrindo, me sentia feliz comigo mesmo e ao me virar para agarrar o outro travesseiro é que vejo que meu sonho, não era sonho, era realidade, eu estava dormindo com ele, dei um pulo da cama aos berros, fazendo Christian cair da cama, seus olhos mal cabiam em suas órbitas.

- Sua maluca... o que deu em você? - Nos encaramos.

- Eu sou a maluca? - Taquei o travesseiro nele. - O que faz na minha cama?

- Mas você me puxou pra dormir com você... - Ele respondeu se colocando de pé.

Engoli em seco, ele era muito lindo, tapei a boca com a mão, meus olhos estavam diretamente direcionado para aquele membro semi rígido.

- É melhor você usar o banheiro... e ir embora... - Desviei o olhar, eu me fazia várias perguntas.

- Eu vou usar o banheiro, mas não vou embora como um cafajeste. - Ele jogou o travesseiro em mim e seguiu para o banheiro.

Não consegui conter o riso, me deitei na minha cama levando o travesseiro ao rosto e gargalhei, eu estava ficando completamente maluca em dormir com um moleque. Destampei o rosto ao sentir a cama abaixando, Christian já estava sobre mim, o que nos separava era o lençol, nos encaramos, ele sorria, carinha de quem tinha acabado de acordar, me deu um beijo na boca e eu caí na gargalhada novamente, ele riu comigo.

- Qual é a piada? - Christian apoiou o cotovelo no colchão e me encarou.

Não conseguia parar de rir, eu era uma verdadeira tola e idiota em pensar que o que vivi na madrugada tinha sido um sonho, apoiei as mãos em seus ombros quando fez menção de me beijar novamente.

- Será que você poderia me dar espaço, eu preciso respirar... - Disse rindo novamente.

- Meu Deus!... Você realmente não é normal! - Ele girou sobre mim, deitando do meu lado.

Olhei para ele, mas tinha algo que não tinha como não olhar, ele estava excitado e aquilo me fez gargalhar de me encolher pela dor na barriga que aquilo me causava, no fim, Christian e eu estávamos gargalhando sem parar, o meu telefone começou a tocar, estiquei o braço e atendi.

- Bom dia! - Disse para minha mãe ao ouvir a voz dela.

Enquanto minha mãe tagarelava do outro lado da linha, Christian aproveitou para me deitar rendida em seu braços, puxando o lençol para baixo, me expondo por completo, desferiu vários beijos, sugou meus seios, apertando-o enquanto engolia o outro, fechei meus olhos tentando me concentrar no que minha mãe dizia, minhas palavras se limitavam entre, "sim", "entendi", aproveitava para soltar  "haaaaaaa", até que ele chegou no meu sexo, abrindo minhas pernas e eu não tina como segurá-lo, estava no telefono e não podia dar bandeira, me sugou com força, quase gritei no telefone, então não consegui mais ouvir o que mamãe dizia, apenas disse:

- Mãe... depois a gente se fala.. - Desliguei jogando o telefone na cama e me deixei ser sugada até gozar.


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