SEguindo pra Nova York

550 67 1
                                    

Nos dois dias que se passaram antes do embarque, praticamente me limitei a falar com Monika, Dando desculpas de que estava me preparando para a viagem e que minha vida estava uma loucura, mas na verdade estava poupando Monika de um constrangimento, pois era o que ela temia, o preconceito de idades, e minha mãe soube muito bem ser preconceituosa, naquele mesmo dia, antes de embarcar no avião, Meredith me ligou, estava na fila para o check in.

Oi, Chris... - Senti que Mell estava ponderando sua fala.

Oi, mel. - Fui até um pouco rude na minha fala.

Só queria desejar uma boa viagem... É hoje que vai para Nova York?

É... Já estou no aeroporto.

Chris... Você realmente gosta dessa mulher?

Amo... Quero ficar com ela... - Disse mais seco ainda. - Olha Mel... Se a mamãe está aí do seu lado...

Não... Ela viajou ontem... ela não está aqui...

E para onde ela foi?

Sophia Gerrard veio aqui e a convidou para ir a Gannes para uma semana de praia... Mamãe parece muito stressada com... Com você, Chris!

Sinto muito, Mel... Mas não vou parar minha vida por causa da mamãe, ela precisa parar com essa mania de se meter nas nossas vidas.

COntou a Monika o que aconteceu.

Não, e não vou contar, ela não tem nada haver com o que pensam da gente.

Mamãe disse que ela não vai poder te dar filho e que não os quer se ela engravidar...

Bom!... Ela não vai ter um filho também se rejeitar o neto. - Rebati. -Olha Mell, diz pra mamãe que eu a amo, mas ela não é minha esposa... E não vou viver nas regras dela, eu sou crescido o suficiente para saber o que quero da minha vida.

Chris... Espera... - Ela pediu. - A mamãe me contou uma história...

Não quero saber das histórias fantasiosas da mamãe...

Não é fantasiosa, e eu acho que é verdade...

Até mais Mell... preciso desligar. - Desliguei antes de que ela me contasse algo.

Entrei no avião bufando, Dona Emma estava envenenando a cabeça de Meredith para que ela me convença de que é verdade, assim eu desistiria de Monika, brigaria com ela e perderia o amor da minha vida.

Assim que o avião pegou altitude, mandei uma banana para a cidade, estava farto de tudo, da hipocrisia das pessoas, do pré-julgamento, do preconceito de tudo e de todos, mamãe vivia numa realidade que não condizia com a minha.

Uma hora depois estava dormindo, relaxado em minha poltrona, louco para chegar logo em Nova York e viver uma aventura com minha Monika naquela cidade agitada, conhecer seu trabalho e saber de seus planos para o futuro, pois minha vida também dependia do que ela estivesse afim de fazer.

Logo estava dormindo, seria uma noite longa de viagem, mas não foi uma noite perfeita, crianças infelizmente não gostam de aviões e normalmente dão trabalho para seus pais, incomodando passageiros e deixando seus pais estressados.

SEGREDOSOnde histórias criam vida. Descubra agora