Louis juntou as mãos no meu rosto e me deu um beijo apaixonado como nunca me deu antes, aquele beijo mudou muita coisa, meus sentimentos simplesmente gritaram por ele, enterrei minha língua em sua boca e aproveitei aquele beijo gostoso e guloso.
- Todos estão devidamente informados do nosso casamento.
- Então... Como foi a reação deles?
- Meu tio riu muito, minha tia fez cara feia, falou muitas besteiras, mas meu tio sabia que um dia essa história daria em casamento.
- Contou sobre o bebê?
- Contei... Disse que a gente sempre se pegava quando vinha a La Vernése, tentou esconder a gravidez de mim, não não conseguiu.
- Safado... - Dei um soco em seu ombro. - Você foi bem espertinho, mas não vai colar se essa criança não se parecer com você... Vão desconfiar.
- Até lá, seremos só nós e não vão ter tempo para analisar o nosso menino, e também estou pouco me importando com isso.
- Haaaaa... você é um amor, sabia. - Voltei a beija-lo.
- Pelo jeito sentiu minha falta! - Ele me abraçou tão gostoso.
- Senti... A cama estava muito fria sem você. - Me aninhei ao seu peito. - Nunca pensei que sentiria tanto a sua falta.
- Muito menos eu, apesar que sempre senti. - Ele acariciou meu braço.
- Convencido! - Soei manhosa e rimos.
Chegamos no apartamento, Louis foi para o quarto, estava louco por um banho e um bom descanso, fora o jantar, que mandei preparar especialmente seu prato predileto, medalhão de frango, purê de batata e uma salada de folhas de alface com rabanete, nunca vi alguém gostar tanto de rabanetes como ele, chegava a comer com gosto.
- Louis... - Entrei no quarto, a porta do banheiro estava aberta.
Dava para escutar o barulho da água do chuveiro cair, fechei os olhos tentando imaginar como o seu corpo estava debaixo daquela água, estava louca para fazer amor, era algo primitivo do meu corpo, precisava ser amada, e me desculpe o médico, mas não conseguia mais controlar o meu Libido.
Invadi o banheiro praticamente nua, tinha arrancado a roupa numa velocidade incrível, Louis chegou a me olhar surpreso e embasbacado, abri a porta do Box, ele me deu a mão para me segurar, sorriu achando graça.
- Achei que nunca iria fazer isso.
- Fazer o quê? - o abracei, minha fala saiu rouca e baixa, nos beijamos com intensidade, agarrei em seus cabelos curtos e molhados, o beijei com vontade, senti algo me cutucar, gemi desejosa. - Faz amor comigo?
- Oliver disse que não podemos... - Ele voltou a me beijar a mão apertando o meu bumbum.
- É só não ir com força... Por favor!?
Louis desligou os registros, puxou uma toalha e um roupão me fazendo vestir, logo estávamos na cama, ele secando meus cabelos, beijando meu pescoço, me deixando cada vez mais molhada com sua demora.
Nos deitamos, ele me beijou novamente, me colocou de lado, me penetrando devagar, eu estava com tanto desejo que soltei um gemido alto ao sentir ele me preencher, agarrei a sua mão que segurava minha cintura, Louis beijou meu ombro se enterrando cada vez mais dentro de mim.
- Ahhhhhh... Louis... - Me perdi em seus braços e gozei com uma facilidade incrível que me fez chorar.
Louis gozou comigo, seu desejo era tão grande por mim, que não esperou muito. Ficamos na cama abraçados, sentindo o calor um do outro.
- Você está bem? - Ele me perguntou depois de escutar eu fungando.
- Estou sim. - Disse puxando a mão dele para depositar um beijo terno. - Foi o momento certo.
- É... E estou feliz que tenha me procurado. - Louis beijou minhas costas. - Eu amo tanto você, Monika... Repetiria tudo o que fiz mil vezes se fosse preciso.
Me virei para ele, Louis sorriu e secou minhas lágrimas.
- Me casaria com você mil vezes se fosse preciso, porque agora eu vejo o quanto fomos feitos um para o outro e não precisava ter quebrado a cara tantas vezes.
Acariciei seu rosto, mas não consegui dizer que o amava, porque ainda sentia falta de Christian, da sua alegria, de seu sorriso, do amor intenso que vivíamos, mas isso tinha que ficar no passado, esse amor eu tinha que transferir para Louis que estava sendo maravilhoso para mim.
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SEGREDOS
Roman d'amourMonika Brumi é uma fotografa de renome, publicitária e dona de seu próprio negócio e de sua vida, sua mãe costuma dizer que é a ovelha desgarrada da família. Sempre ocupada, mal tem tempo de ter uma vida social e namorar. aos 37 anos s vê perdidamen...