Saudade de Monika

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Vinte minutos antes de descer em Nova York, fomos acordados para que prendessem o cinto e colocasse a poltrona em posição sentado, bocejei várias vezes, estava acabado, destruído, louco por uma cama e dormir bastante, mas antes, queria os braços de Monika, sorri com isso, olhei para a pequena janelinha, levantando a cortininha para ver a cidade, meu relógio estava com o horário de Paris, minha cabeça deu um nós, era até estranho, não conseguir pensar no horário provável.

Quarenta minutos depois estava pegando minha mala que finalmente chegou a esteira, aquele lugar não parava gente, era um tal de chegar avião e lotar a plataforma de bagagens que era uma loucura.

Puxei a mala para fora, meus pensamentos tinham ficado em Paris, a desordem da minha família também tinha ficado, sorri animado quando finalmente a porta do desembarque se abriu, Monika estava lá, sorriso radiante, me apressei o passo e ao chegar perto dela nôs olhamos, saudoso.

Oi! - Disse ela chorosa.

Não resisti, apenas a lacei pela cintura puxando-a para mim e a beijei com saudades, amor, paixão e tesão.

Monika laçou o meu pescoço, se agarrando mais a mim, colando seu corpo no meu e não conseguimos nos desgrudar daquele beijo tão saudoso.

Depois de um tempo, ela me soltou sorrindo e fungando, segurando para não chorar, mordeu o lábio inferior.

Como foi de viagem? - Ela acariciou meus cabelos.

Cansativo... - Joguei a cabeça para trás respirando fundo, a olhei e sorri.

Vamos sair daqui. - Monika agarrou minha mão, eu agarrei a alça da mala e saí puxando para fora do aeroporto, pegamos um táxi e seguimos para o apartamento de Monika.


Monika e eu fomos nos beijando o caminho inteiro, trocando palavras apaixonadas e sedutoras, Monika segurava o meu rosto e me beijava, sentado no meu colo sentia o calor que vinha de sua bunda gostosa, apertava suas coxas louco para me deitar com ela na cama.

Chegamos... - Disse o taxista parecendo irritado batendo no acrílico freneticamente.

Rimos com o tom de voz do homem, Monika abriu a porta e desceu passando por cima de mim, desci com ela, ajudei a tirar a mala e entramos no edifício.

Não vejo a hora de chegar na cama.... - Disse agarrando-me assim entramos no elevador, deixando a mala no meio do caminho.

Há... - Disse levando os braços de Monika para o alto.

Me esfreguei nela sem parar, beijando e deslizando minhas mãos em seu corpo, nós dois ofegamos desejosos.

O elevador parou no andar desejado, Monika riu gostosamente, me forçando a largá-la, empurrou a porta me puxando para sair, peguei a mala rindo.

Eu tenho uma cama bem macia... - Ela disse enfiando a chave na fechadura.

Estou louco para experimentar.

Assim que ela abriu a porta e a agarrei com gosto, pegando-a no colo e a grudando na parede, fechando a porta com o pé e ela com a mão, nos beijando, chegando a bater nossos dentes do tamanho da fome que tínhamos um pelo outro.

Não dá pra continuar com roupas.... - Ela disse ofegante, dei risada.

Não dá... - Girei com ela nos braços e corri para a cama.

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