Monika deseja um filho

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Ao chegar no apartamento, Chris estava largado no sofá e sem camisa, deixei os sapatos de lado a bolsa de outro e fui até ele.

- Oi! - Dei um beijo nele e me sentei a sua frente. 

- Não acham que valem a pena me trazer para os Estados unidos. - Ele me olhou chateado.

- Sinto muito, muito mesmo. - Toquei em seu joelho. - Nem são te patrocinar no seu carro em Paris?

- Eles querem me ver correr... - Chris soltou o ar pesaroso. - Eu não acho que vou conseguir algo, estou numa fase ruim.

- Chris... Você é formado em engenharia Mecânica assim como meu cunhado, você tem a sua marca, sei lá... uma coisa ou outra você pode sobreviver, quem sabe expandir sua marca para fora de Paris, isso vai te ajudar e muito a alavancar as vendas.

- Eu nem tenho dinheiro para investir em campanha ou sei lá o quê. Ele bufou mais uma vez, parecia perdido.

- Você tem uma namorada que trabalha com publicidade... Me deixa ajudar? - Sorri amável. - Me deixa ajudar, Christian!?

- Não quero abusar de você. - Ele segurou minha mão.

- Não é abuso. - Sorri e me joguei em seu colo. - Você disse que iria me pegar de jeito hoje..o que aconteceu, meu tigre perdeu a fome?

O beijei amável, beijo doce, fui intensificando conforme nos beijamos, nossas línguas se encontravam, acariciei seu peito nu, me deliciando com sua pele quente.

- Me leva pra cama, Sr. Garrel... Porque hoje eu sou toda sua, todinha.

Christian sorriu, me pegando no colo e se levantando comigo, fomos para a cama, ele me deitou suave, tiramos a roupa, Chris cuidou do meu corpo, beijou, mordiscou, sugou e me penetrou com calma, aproveitando cada milímetro do meu ventre, segurei seu rosto com as minhas duas mãos,contemplei o quanto ele é bonito, o beijei ofegante enquanto contraia o quadril me dando estocadas calmas, e um desejo de ser mãe veio com tanta força, era a primeira vez que eu pensava em uma família, um marido e um filho que fosse, e ainda estava numa idade boa para isso.

- Quero um filho seu. - Disse em um sussurro, ele me olhou, parando de se movimentar dentro de mim, senti pulsar. - Tudo bem... Eu entendo que não queira... me desculpe.

- Então aceita se casar comigo? - Ele disse com a voz rouca.

Sorri feliz balançando a cabeça sinalizando que sim, ele sorriu feliz e me beijou com paixão, voltando a me estocar agora mais rápido, me apertando em seus braços.

- Eu te dou o filho que quer... - Ele disse no meu ouvido.

- Vou Tirar o DIU... - Demos risadas e ele girou comigo na cama. - Ficando embaixo e eu por cima.

- Mordi meu lábio e me ergui, já imaginando meu filho com aquela carinha de menino travesso, cabelos cacheados e negros.

Passei a me esfregar nele, indo e voltando com meu quadril, me deitei sobre ele, beijando sua boca, suas mãos seguraram meu quadril e ele me deu forte dentro de mim, me fazendo explodir a sua volta, gemi alto me deliciando com o prazer que me proporcionava, ele gozou comigo, grunhindo no meu ouvido, desabei sobre ele arfando, girei me deitando ao seu lado e ficamos em silêncio tentando entender aquele amor tão louco de nós dois, que começou numa conversa na festa de casamento da minha irmã. 

Na manhã seguinte seguimos para o aeroporto, iriamos para Paris, minha equipe já estava no aeroporto e já tinha despachado as bagagens e equipamento de filmagem, comigo levava uma mochila, já que tinha roupas na minha casa em La Vernése, minha pasta com meu notebook e documentos pessoais.

No avião, descobrimos que não estavamos nem próximos um do outro, o meu sinegrafista foi para a cadeira dele e ele ficou do meu lado e a viagem se seguiu calma e depois de uma conversa animada, dormimos até chegar em Paris, coloquei os rapazes no avião para Toulouse e eu fui para o apartamento de Christian para ficar mais um dia com ele.

Foi bem divertido, cozinhamos juntos, passeamos de bicicleta pela cidade, namoramos num bar e curtimos um Karaokê, rimos muito e fizemos amigos novos.

Na manhã seguinte segui para Toulouse e Chris ficou, logo ele teria uma reunião com sua Equipe para definirem o GP do ano que vem.

Louis estava a minha espera quando o avião pousou, sorriso no rosto e lindo como sempre, o abracei agradecida.

- Obrigada por vir me buscar.

- Imagina... é um grande prazer. - Ele pegou minha mochila e foi aí que me dei conta de que esqueci meu notebook na casa de Chris, fiquei apreensiva a princípio, depois relaxei, ele tinha o dele e não iria acessar de bobeira, então fui ao trabalho.

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