Christian humilha Monika

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Desci do carro ensandecido, com a mochila de Monika na mão, pisando duro, olhar duro, eu simplesmente não conseguia enxergar o amor por trás de tudo aquilo que descobri, apenas a raiva, o nojo e a revolta era o que batia no meu peito.

- Chris... - Ela me olhou preocupada. - O que aconteceu?

- Some da minha vida, sua vadia.... - Joguei a mochila em seus pés não me importando se tinha o Notebook lá dentro, Monika abriu a boca completamente surpresa com o modo como a tratei. - Não me procure nunca mais... Você é uma puta sem vergonha... Como pode ser amante do meu pai e me esconder isso?... Estou com nojo de você... - Disse como se me sentisse sujo.

Louis quis partir pra cima, Monika o segurou, seu rosto estava indecifrável para mim, estava fora da razão, do chão, do mundo, minhas palavras ofensivas à estavam ferindo, mas mais ferido era eu que estava.

- Modere suas língua Christian... - Disse ela se aproximando. - Nunca fui amante de seu pai... Nós moramos juntos, não fui eu que foi atrás dele, e sim, ele veio atrás de mim em Nova York.

- Claro!... E por isso ficou com ele... Sabe o que você é, Monika, uma puta Mentirosa. cretina... - A encarei irado. - Não me interessa quem procurou quem, mas você quase destruiu á família, deixou minha mãe em um constrangimento enorme a cada nota que saia no jornal sobre você e aquele filho da mãe que foi meu pai. 

- Ele não falou nos dois anos, porque sua mãe não deixou.

Monica desferiu um tapa no meu rosto e eu no dela, saindo completamente de mim.

- O que pensa que está fazendo? - Louis me empurrou, os rapazes fizeram um cerco protegendo Monika de mim, eu arfava de raiva, magoado e ferido. - Saia daqui e não apareça mais, já deu o seu recado, Monika entendeu, agora some antes que eu de um soco nessa sua cara.

- Minha mãe foi uma vítima... Vocês dois se merecem... Dois cretinos, mentiroso... - Ajeitei meus o cabelo ofegante, o local já estava cheio de gente olhando, Louis me empurrava para o carro e eu continuei falando, Monika não olhava mais para mim, de joelhos por ter caído ao dar o tapa nela, minha mão iria arder por muitos anos. - Fique bem longe de mim, não apareça nunca mais na minha vida, eu não quero ter nenhuma espécie de vínculo com você, muito menos casar com uma prostituta.

- Agora já chega... - Louis me empurrou e me deu um soco, rodei caindo de braços abertos no capô do carro. - SOME DAQUI ANTES QUE TE MANDE PARA O HOSPITAL.

Olhei para Monika que estava se levantando do chão, olhos em lágrimas, os rapazes a puxaram para dentro do galpão, ela me deu as costas e eu fui embora depois de encarar Louis por um tempo, algo me dizia que naquele exato momento, as portas para mim se fecharam.

Nunca senti tamanha dor como aquela, voltei para Paris arrasado, me tranquei em casa e por longas duas semanas eu não saí.

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