Ainda não é tempo de dizer Adeus

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Olá!

Meninas!...não resisti e a vida ficou muito sem graça sem Monika, voltei atrás e a ressuscitei!

Espero que curtam essa novidade.

Bjus

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Louis Charpentier

Olhei para seu jaleco branco, li seu nome, Dr. Peterson, assenti com a cabeça e o segui até um consultório, onde tinham várias radiografias e ressonâncias magnéticas.

- Sua esposa é cidadã Francesa, descobrimos num prontuário de que ela é doadora de órgãos...

- Mas... - De repente me fugiu o ar, meu coração quase parou, tapei a boca com a mão e deixei o médico falar. 

- Não se preocupe, sua esposa está em recuperação, o inchaço não diminuiu ainda, mas também não regrediu, as próximas horas são cruciais, apenas queremos saber se o senhor é a favor da doação caso ela venha a ter morte cerebral?

- Ela não vai morrer... - Me levantei ofegante. - Não vai... Monika é forte, ela vai sair desta.

- Concordo com você, mas temos que lembrar que seu corpo também é uma maquina muito delicada... - Ele sorriu amável e solicito. - Entendo que não consegue dar uma resposta agora, pense no assunto.

Apenas concordei com a cabeça, saí da sala as pressas dando de cara com Juliette.

- Apenas rotina... - Disse a ela. - O inchaço não diminuiu, mas não aumentou, temos chances de que ela saia dessa.

- Há... graça a Deus! - Disse Juliette afundando o rosto no meu peito, a abracei me sentindo apreensivo. - Vai dar tudo certo.

Contar para Gerard não foi uma tarefa fácil, como prevíamos, ficou muito abalado, queria sair da cama para ver a filha, mas não adiantava de nada, garanti que iria manter ele informado pelo estado de Monika e quando estivesse preparada para receber visitas, levaria ele para vê-la.

Os dias foram se passando, Monika finalmente saiu do risco de vida, voltou a cirurgia para fechar o corte, 21 dias depois Monika acordou, debilitada, mal falava com a gente, apenas permanecia com o olha aberto, logo voltava a dormir.

Daniel foi para casa, já estava mais fortalecido, ganhou peso e era uma bebê tranquilo e dormia bastante, minha tia Gabriele se propôs a cuidar dele, era  encanto e o xodó de todos nos, Gerard praticamente não saia de casa, mimando o neto, e nas horas de visita, era no hospital ao lado da filha que ele ficava.

Sete dias depois, Monika já estava comendo melhor, sua fala estava comprometida, mas nada que uma ficoterapia e uma fono não resolvessem, seus movimentos estavam perfeitos, apenas precisava se fortalecer.

Monika reconheceu todos nós quando perguntada, mas não lembrava de estar grávida, muito menos do acidente e o porque de tudo, Juliette por um lado se sentiu agradecida, Monika voltará a ser filha de Renê e Gerard e sua irmã Juliette.

Sentados na frente da médica Clarice para ouvir suas orientações, Monika estava de alta, iria leva-la para casa finalmente, estava feliz e com grande expectativa.

- Monika começará a fazer fisioterapia assim que chegar em casa... É normal ela ter confusão mental, e essa parte de não lembrar de uma boa parte da vida dela, também pode ser normal, temos que lembrar que teve hemorragia, inchaço, deixe que a mente dela volte ao normal aos poucos.

- Podemos mostrar algumas coisas, tipo fotos, falar de amigos? - Juliette me olhou.

- Claro... isso vai ajudar e muito a reconhecer pessoas, amigos e se lembrar de acontecimentos. - A médica se voltou para mim. - Quero ver Monika em quinze dias.

- A trarei... Não se preocupe! - Sorri agradecido.

- Muito bem... Vamos conversar com Monika e deixar que a levem.

Seguimos para o quarto, Monika estava sentada na cama, a enfermeira tirava o cateter de sua mão, ela nos olhou, ainda tina alguns espasmos musculares, não estava recuperada completamente, metade de seus cabelos estavam raspados, principalmente o lado direito, pegando da Têmpora a quase nuca.

- Viemos te buscar para ir para casa. - Disse Juliette se aproximando dela.

Estou confusa... para que casa vão me levar!? - Sua fala ainda estava enrolada, mas dava para entender.

- Para a nossa casa... - Disse me aproximando. - Você se casou comigo e Daniel te espera em casa.

- Está bem. - Ela olhou para a irmã em suplica.

- Eu sei que está confusa, Monika, mas não se preocupe, você estava muito feliz com Louis.

Monika apenas concordou com a cabeça, ajudamos ela a se levantar e a colocamos na cadeira de rodas, ainda estava fraca para ficar andando.

Estava feliz por ter Monika de volta, mas apreensivo ao mesmo tempo por não se lembrar do nosso casamento e de sua vontade de ficar comigo,  o tempo iria dizer se ficaríamos juntos ou não, seria doloroso demais deixar Monia partir mais uma vez, mas a conquistei uma vez, posso fazer isso de novo.

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