Oi. O capítulo não saiu quarta, peço desculpas, trabalhar e estudar anda me consumindo e meus problemas também. Eu decidi postar hoje porque ia fazer uma coisa toda fofa nas notas, mas a vontade foi embora junto com meu bom humor então só posso agradecer aos leitores antigos que estão sempre por aqui e dar as boas-vindas aos novos que chegaram. Preparem-se para os tiros, esse capítulo tá que tá.
Os dedos longos da soberana trouxeram a pasta até a borda da mesa e depois de um longo suspiro Rebecca abriu a mesma encontrando as informações do homem que havia mandado buscar. Depois de dois anos e meio ela finalmente tinha um nome para o rosto.
Maximiliano Cárdenas
42 anos
Nascido no reino de Ur
— Maximiliano Cárdenas... — Rebecca repetiu o nome em voz alta como que para fixá-lo — Onde ele está?
— Preso nos andares inferiores — Demétrius respondeu simples enquanto Rebecca fitava os olhos negros do homem na foto.
— Ele falou algo?
— Pra ser realista, ele parece louco. Diz que não se lembra de nada dessa noite e que estava possuído.
— Possuído? — Rebecca desviou os olhos da foto para Demétrius e logo que retornou, olhou confusa os olhos do homem na foto, agora castanhos claros. — Mas que porra...?
— Eu entendo, também não aceitei muito bem essa história, parece mais lorota para escapar da justiça...
— Qual é cor dos olhos dele? — Rebecca cortou Demétrius para perguntar alarmada.
— O quê?
— Qual a cor dos olhos dele Demétrius? — pediu olhando o homem.
— Castanhos... Por quê?
— Nada. — Rebecca retornou a olhar a foto e engoliu em seco assim que os olhos estavam completamente pretos, apenas um espaço negro no rosto do homem, mas ao piscar os olhos voltaram ao normal — Acho que estou um pouco cansada, o melhor é me retirar um pouco se não se importar.
— Claro que não, durma um pouco Rebecca, lhe fará bem — Demétrius sorriu e Rebecca acenou largando a pasta sobre a mesa antes de se retirar sem falar mais nada. Ela estava acordada há muitas horas consecutivas, aquela era a única explicação.
Ou será que não era?
~*~
Aikaterhíne sacou a adaga do cós da calça e olhou em volta enquanto andava pelo corredor iluminado apenas pelas tochas bruxelantes. Seguiu a passos pequenos e precisos em direção a sala oval no final do corredor que tinha luz mais forte. Ela sentia o suor frio em sua pele, o medo a consumindo, medo de perder alguém que era mais importante que si mesma.
Engoliu em seco, conseguia imaginar Rhebekka a xingando por estar ali ainda afinal, tudo havia saído do controle de forma terrível.
— O que está havendo? — ouviu a voz da fênix e se aproximou correndo.
— É como se o selo precisasse de um tipo de energia, não sei... — a sacerdotisa estava ajoelhada no chão com o livro e Citrino e Amara ao seu lado.
— Que tipo de energia? — Aikaterhíne questionou confusa.
— Eu não sei... Oh meu deus! — a mulher gritou assim que Itzal entrou na sala embolada com outra mulher, ambas caindo no meio do circulo e a outra mulher se levantou rápido.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Trilogia A Primeira Fênix - Livro I, II e III
FantasyO mundo é um tabuleiro de xadrez onde somos reis de nossas próprias partidas e peças das partidas que ocorrem a nossa volta. Rebecca acreditava que seu mundo girava em torno de manter-se sã como rainha de um mundo, superar a morte da noiva e evitar...