Capítulo 08

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Oi. O capítulo não saiu quarta, peço desculpas, trabalhar e estudar anda me consumindo e meus problemas também. Eu decidi postar hoje porque ia fazer uma coisa toda fofa nas notas, mas a vontade foi embora junto com meu bom humor então só posso agradecer aos leitores antigos que estão sempre por aqui e dar as boas-vindas aos novos que chegaram. Preparem-se para os tiros, esse capítulo tá que tá.

Os dedos longos da soberana trouxeram a pasta até a borda da mesa e depois de um longo suspiro Rebecca abriu a mesma encontrando as informações do homem que havia mandado buscar. Depois de dois anos e meio ela finalmente tinha um nome para o rosto.

Maximiliano Cárdenas

42 anos

Nascido no reino de Ur

— Maximiliano Cárdenas... — Rebecca repetiu o nome em voz alta como que para fixá-lo — Onde ele está?

— Preso nos andares inferiores — Demétrius respondeu simples enquanto Rebecca fitava os olhos negros do homem na foto.

— Ele falou algo?

— Pra ser realista, ele parece louco. Diz que não se lembra de nada dessa noite e que estava possuído.

— Possuído? — Rebecca desviou os olhos da foto para Demétrius e logo que retornou, olhou confusa os olhos do homem na foto, agora castanhos claros. — Mas que porra...?

— Eu entendo, também não aceitei muito bem essa história, parece mais lorota para escapar da justiça...

— Qual é cor dos olhos dele? — Rebecca cortou Demétrius para perguntar alarmada.

— O quê?

— Qual a cor dos olhos dele Demétrius? — pediu olhando o homem.

— Castanhos... Por quê?

— Nada. — Rebecca retornou a olhar a foto e engoliu em seco assim que os olhos estavam completamente pretos, apenas um espaço negro no rosto do homem, mas ao piscar os olhos voltaram ao normal — Acho que estou um pouco cansada, o melhor é me retirar um pouco se não se importar.

— Claro que não, durma um pouco Rebecca, lhe fará bem — Demétrius sorriu e Rebecca acenou largando a pasta sobre a mesa antes de se retirar sem falar mais nada. Ela estava acordada há muitas horas consecutivas, aquela era a única explicação.

Ou será que não era?

~*~

Aikaterhíne sacou a adaga do cós da calça e olhou em volta enquanto andava pelo corredor iluminado apenas pelas tochas bruxelantes. Seguiu a passos pequenos e precisos em direção a sala oval no final do corredor que tinha luz mais forte. Ela sentia o suor frio em sua pele, o medo a consumindo, medo de perder alguém que era mais importante que si mesma.

Engoliu em seco, conseguia imaginar Rhebekka a xingando por estar ali ainda afinal, tudo havia saído do controle de forma terrível.

— O que está havendo? — ouviu a voz da fênix e se aproximou correndo.

— É como se o selo precisasse de um tipo de energia, não sei... — a sacerdotisa estava ajoelhada no chão com o livro e Citrino e Amara ao seu lado.

— Que tipo de energia? — Aikaterhíne questionou confusa.

— Eu não sei... Oh meu deus! — a mulher gritou assim que Itzal entrou na sala embolada com outra mulher, ambas caindo no meio do circulo e a outra mulher se levantou rápido.

Trilogia A Primeira Fênix - Livro I, II e IIIOnde histórias criam vida. Descubra agora