Olá Bunnies!
Chegamos a o último capítulo da parte dois, espero realmente que ele seja um encerramento a altura.
Vou postar o epígrafe já já também.
Bem vindos todos os leitores novos, estamos próximos de 4K e eu estou muito contente! Entramos também nas listas de leitura do perfil oficial LGBTQ em português e isso é incrível porque eu conheço esse grupo desde antes do pequeno hiatus deles, e estar nas listas é muito legal pra mim.
Agora sem mais enrolação, boa leitura!
Enquanto o carro diminuiu a velocidade para parar no semáforo mais a frente, Sarah Kannenberg conseguiu ver pichado em um muro, em enormes letras de forma vermelhas a frase:
RAINHAS DE VERDADE NUNCA MORREM
A morena ajeitou seus cachos e sorriu pequeno, aquilo estava espalhado por muros e prédios de toda a união, como uma febre, bastou alguém começar, e logo inúmeros moradores repetiam a frase por todos os cantos, deixando-a gravada em muros, postes, paredes e até mesmo, no muro do castelo onde a deusa Ona se encontrava.
Sarah sabia que aquele era o efeito de Rebecca Íon Santiago agindo sobre eles, e isso, que eles realmente acreditavam que ela tinha morrido no casamento, imagine o poder que ela teria então, se, se revelasse viva para todos. O povo lutaria com unhas e dentes por ela, ao lado dela, ignorando os medos que os prenderam dentro de casa pelos meses de poder de Itzal e Ona.
A morena tinha que assumir uma coisa, porém, a tal Bitxia, deusa da curiosidade, estava terrivelmente certa em seus planos e previsões de ações de Ona. Bastou essa pequena chama de revolta se acender, e a deusa decidiu chamar todas as fontes jornalísticas da união e se expor.
"Ela não quer uma revolta popular, já está muito concentrada em nós e nossa energia, ela vai se expor perante as câmeras e vamos usar isso ao nosso favor" Sarah recordava-se de, um mês atrás, ouvir o plano da outra deusa, e confessava, tinha ficado com certo receio de o tiro sair pela culatra, mas ali estava ela, a mando do jornal em que trabalhava, para entrevistar a deusa caótica.
Nunca pensou que, com a profissão que escolhera, teria de lidar com coisas perigosas. Quando se formou em jornalismo, os reinos viviam relativamente em paz, claro, uma pequena guerra fria era travada entre os monarcas que apoiavam Rebecca e os que a odiavam, mas nada muito perigoso, e muito menos divino, e claro, apenas quem estava dentro do círculo fechado de informações sabia dos ataques e brigas, em frente as câmeras, eram todos cordiais e respeitosos.
Sarah sabia de tudo porque, embora seguindo outra profissão, não podia fugir de seu sobrenome e de quem seu pai era. Sarah Kannenberg era filha de Enrico Kannenberg, o chefe da guarda do castelo de Sugarrak por 40 anos, o homem que treinou Diana Clark para ser a guarda mais próxima da rainha e a mais letal, e o homem que, depois de aposentado, treinou a própria rainha em seus meses reclusa.
Sarah podia ser a guarda da rainha, na verdade, se tivesse seguido os passos do seu pai, o posto era dela, pela proximidade de idade e a posição que seu sobrenome e treinamento a colocavam, mas ela não quis, sempre preferiu narrar de trás da tela de um computador os acontecimentos de uma guerra ao invés de estar dentro dela, então, a posição foi oferecida a Diana Clark, uma moça que não tinha prestigio de sobrenome, nem pretensão de subir de posto, mas que inegavelmente tinha uma conexão com Rebecca.
A morena lembrava-se que por anos, enquanto ainda vivia no castelo, havia o boato de que Diana e Rebecca podiam ter algo, tamanha conexão e proximidade que tinham, mas o coração da soberana sempre fora de Caroline Gard e posteriormente, de Katherine Íon, e Sarah sabia que o de Diana Clark, pertencia a ela.
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Trilogia A Primeira Fênix - Livro I, II e III
FantasyO mundo é um tabuleiro de xadrez onde somos reis de nossas próprias partidas e peças das partidas que ocorrem a nossa volta. Rebecca acreditava que seu mundo girava em torno de manter-se sã como rainha de um mundo, superar a morte da noiva e evitar...