Olá Bunnies! Como estão?
Mais um capítulo pra vocês, e esse tem um personagem fofinho chegando já nas primeiras linhas e uma revelação bombástica ao final. Espero que gostem ❤
Não havia Marie, nem feitiço, ou ajuda divina, mas havia Amara com seu desejo de ajudar e havia Bella com sua paciência para aguentar os surtos de Marina quando as contrações vinham. A loira, que sempre havia se preparado para uma cesárea com todos os equipamentos e proteções possíveis, afinal aguardaria um herdeiro para o trono de Izotz, se via deitada na cama, suando e sofrendo as dores intermináveis do parto.
Em momento algum, ela reclamou verdadeiramente pela situação, afinal, embora muitos duvidassem, ela não era a garotinha fútil que havia conquistado o príncipe por sua beleza, ela era uma mulher inteligente, bela, com certeza, mas muito inteligente e racional, tanto que não se abalava por pouca coisa.
Claro, ter um filho não era pouca coisa, e as dores e o medo de como aquilo seria, a deixavam um pouco menos racional, mas ver o noivo, que já considerava marido, ali ao lado dela, segurando sua mão sem nem sequer franzir o cenho quando ela apertava com força, Bella lhe colocando panos úmidos sobre a testa e lhe dizendo como teria um bebê bonito e saudável e Amara totalmente cuidadosa com a questão da dilatação e de seu estado físico a deixavam completamente acolida.Poderia estar numa sala completamente lotada de aparelhos e médicos, mas aquilo não compensaria a forma como se sentir acolhida e amada a ajudava.
Surpreendeu-se e agradeceu a deus quando, depois de uma pequena e cansativa batalha, ouviu um choro de criança forte. Por sorte, era uma daquelas mulheres que não tinha problema com o parto, o que era maravilhoso dado a situação em que se encontrava, apenas com duas médicas milenares e nenhum aparelho.
— Parabéns Marina, é um menino! — Amara anunciou e em seguida a porta quase foi derrubada pelo restante dos presentes.
— Meu afilhado nasceu? — Rebecca foi a primeira a se desenrolar do grupo indo em direção ao bebê, mas recebeu um tapa na testa de Bella.
— Primeiro a mãe pega, afobada — a ruiva a xingou e Rebecca fez bico enquanto os outros riram.
Devagar, Amara colocou o bebê nos braços de Marina que fitou seu rosto ainda inchado pelo fato de ter recém sido posto no mundo. Tinha os cabelos castanhos, assim como os de Will, mas o nariz e as sobrancelhas eram completamente dela, os lábios do pai e por fim dos olhos, verdes brilhantes como os dela, e assim que se abriram, pareciam lhe sorrir.
Os olhos de Luca Ambrósio Gard eram brilhantes e pareciam ter nascido para iluminar o mundo, e, ao menos, o mundo de Marina estava completamente iluminado por aquele pequeno presentinho que ela havia carregado por nove longos meses. Lembrou-se de tudo, desde que descobriu estar carregando o pequeno, passando pelas crises de comilança e dor nas costas até aquele momento. Cada segundo e experiência, cada ponto positivo e negativo, tinham valido a pena.
— É lindo. — Will sussurrou beijando os cabelos da loira e depois a testa do bebê. — A sua cara.
— A nossa cara — a loira corrigiu sorrindo e Will apenas acenou em concordância.
Depois de amamentar o bebê, Marina deitou-se para descansar e foi a vez de Rebecca babar na pequena criança.
"Bebês carregam uma fofura e uma pureza incríveis, com certeza são a melhor fase humana" a voz na cabeça da fênix comentou e ela se viu concordando.
"Sim são, não existe maldade, dor ou rancor, eles são recheados de amor e esperança."
"Um bebê ilumina até os lugares mais escuros, uma pena que ele não vai ficar perto de nós" a figura lamentou.
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Trilogia A Primeira Fênix - Livro I, II e III
FantasíaO mundo é um tabuleiro de xadrez onde somos reis de nossas próprias partidas e peças das partidas que ocorrem a nossa volta. Rebecca acreditava que seu mundo girava em torno de manter-se sã como rainha de um mundo, superar a morte da noiva e evitar...