Trilogia A Primeira Fênix - Livro I, II e III

Capítulo 75

Olá Bunnies!

Penúltimo capítulo hoje :(

Amanhã eu decidi não postar, e vou deixar pra encerrar tudo no domingo, então vocês vão ter um dia a mais para teorizar o que vai se passar no último capítulo e como tudo vai acabar.

Existe uma grande elipse de tempo entre o capítulo anterior e esse, e vai haver outra entre esse e o próximo, por isso, se parecer tudo "certo" demais, tenham ciência desse tempo não dito, mas passado.

Espero que gostem, e na mídia do capítulo nós temos uma montagem que, no decorrer do capítulo vocês vão entender o que é.

Boa leitura!

Reescrever o mundo, mesmo com cuidado, provocou mudanças drásticas no cenário. Rebecca tentou não alterar filhos e nem amores, mas algumas coisas acabaram tomando rumos próprios sem o consentimento da deusa, provando que o universo, mesmo tendo sido criado, tinha força própria para controlar alguns desfechos e conexões.

Camila, acordou sendo a rainha soberana de Konexio, o novo reino central daquele universo, Fernanda, despertou como rainha de Sugarrak e irmã de Ethan, Alice virou rainha de Ur e o homem que ela amava, voltou a vida, sendo pai da filha dela e apoiando a mulher que se provou uma governante de muito valor sem estar sob ameaça de alguém. Izotz continuou com Will e Marina, junto ao pequeno Luca, Lurra com Ian e seu marido Liam e Haize, por algum motivo que Rebecca não entendia, mas ficou feliz em ver, ficou nas mãos de Diego que, viúvo de Marie, encontrou um novo amor e teve uma filha a qual nomeou Esmeralda.

A composição física daquele mundo também acabou por mudar drasticamente, graças a crise de Ona quando assassinou erroneamente Rebecca, o continente único foi dividido em seis partes, Konexio, Sugarrak, Ur, Izotz, Lurra e Haize, que juntos, após uma história de disputa, formaram os Seis Reinos, unidos por pontes de ferro permitindo o trânsito entre eles sem demarcações.

Historicamente, Rebecca preferiu deixar o máximo de coisas intactas, inclusive, sua contribuição, sendo contada, porém, como algo que aconteceu milhares de anos antes daquela fase e, insinuando que seu nome era em homenagem a deusa que ela mesma era. Denbora havia deixado como contribuição templos para que eles finalmente fossem cultuados como divindades e dado a Rebecca, o nome de deusa Becca, já que, segundo ele, Rebecca era algo muito humano.

Lehen havia abençoado grupos de pessoas distintas por aquela dimensão, dando a eles poder de sacerdotes e, em conjunto com Bitxia, os despertando para o lado espiritual no limite entre certeza e fé.

Os deuses haviam se mudado para a dimensão em que habitaram durante a fuga do domínio de Ona e, após certa repaginada no lugar, se viram confortáveis em chamar o ambiente de casa, dando a dimensão o nome de Zerura, e sussurrando aos humanos da dimensão alterada que, ao invés de terra, eles deviam chamar a própria dimensão de Odsev.

Como parte do trabalho, Rebecca e os outros deuses conferiram as infinidades de terras que haviam por dimensão e as catalogaram, transformando um cômodo da casa central numa espécie de sala de controle onde eles podiam analisar cada terra por número, contando a partir da dimensão deles, até passarem por todas.

Embora a decisão mais dolorida de sua vida, Rebecca não se arrependia das mudanças que havia feito, nem da forma como salvou seus amigos, apagando da mente deles sua existência. Havia sido questionada, principalmente por Diana, sobre o porquê de não ter dado as duas últimas vagas de deuses para Fernanda e Camila, pelo menos, já que Bella e Bartolomeu já eram imortais sem isso, e tinha que confessar que, até segundos antes de oferece-las aos dois, ela estava tentada a oferecer as mulheres, mas sua mente falou mais alto que seu coração e ela soube que, mesmo amando, de todo o coração, Fernanda e Camila em sua vida, as duas mulheres mereciam vidas humanas e o mundo precisava da mente delas no comando.