Olá Bunnies. Eu pensei em postar esse capítulo muito mais cedo, porém, eu não consegui. Minha semana anda sendo uma bola de neve horrível e, hoje, na minha folga, eu acabei dando uma geral no guarda-roupa pra esquecer o coração partido e o bloqueio criativo.
Falando de bloqueio, o que eu tanto queria evitar aconteceu, esse é o último capítulo escrito de APF, eu não tenho mais nem uma frase de folga, faz duas semanas que estou sem conseguir escrever nada e a bagunça em que minha vida amorosa (ou a falta da energia positiva dela) e da minha quase nunca existente porém sempre problemática vida social estão me metendo só piora. Eu infelizmente sou uma pessoa frágil.
Por esse motivo, não posso prometer cem por cento que o capítulo de domingo que vem vai vir, as coisas realmente estão ruins pra mim, me desculpem.
Por hoje, aproveitem o capítulo. Amo vocês <3
Viver é como jogar um jogo perigoso. É necessária a combinação de força, inteligência e sorte, para que se consiga não vencer, mas sobreviver a ele, mas não se engane achando que a morte é apenas quando se completa o ciclo e se liberta a alma do corpo, não, há inúmeras formas de se estar morto e ainda assim, vivo.
Cada movimento que se realiza, calculado ou impulsivo, implica reações, resultados, grande parte das vezes imprevisíveis. Planejar demais te faz perder o momento certo de jogar, planejar de menos, te arrasta para um bolo de ações impulsivas que podem te levar a um fim precoce num estalar de dedos.
Rebecca sabia que havia sido impulsiva ao contar o que escondia de todos a Diana, estava abalada pela perda de Demétrius e sentia-se cansada de tantas mentiras. Não queria mentir para as pessoas que amava, não mais, e começar a falar a verdade para Diana parecia mais fácil. A morena era sua melhor amiga e Rebecca confiava que ela pudesse entender, mesmo que fosse complicado. Muito complicado.
— Quando vai falar a verdade? — Diana a encarou, era a primeira frase que falava após horas ponderando sobre tudo o que a fênix havia contado a ela.
Elas estavam na cozinha, Diana sentada tentando se esquentar com uma xícara de café e um cobertor após a caminhada longa que elas tiveram para que Rebecca tivesse tempo e privacidade para falar sobre aquele assunto e a outra de pé tomando café em silêncio.
— Em breve — a morena suspirou resignada.
— Em breve não é uma boa resposta Becca. — Diana falou firme, mas sem ser rude. — Esse segredo muda tudo, toda a nossa perspectiva.
— Eu sei, e é por isso que é complicado dizer: vou falar com todos amanhã. Porque eu realmente preciso de um momento oportuno para fazer isso. — a fênix encarou a mortal que ficava engraçada enrolada no cobertor de pelos e segurando a xícara de café. — Você fica fofa assim — comentou sorrindo.
— Não me olhe com esses olhinhos castanhos implorando perdão, o que você está escondendo é muito grave Rebecca. Precisa falar a verdade e não ache que porque não estou gritando e te xingando, estou de acordo com isso. E obrigada pelo elogio. — sorriu ao final da repreensão.
— Eu sei que não está, eu só... Obrigada por não estar me odiando — Rebecca andou até sentar diante da mulher e sorriu pequeno.
— Nunca poderia te odiar Rebecca. — a guarda largou a xícara sobre a mesa e segurou a mão da fênix sorrindo docemente. — Eu te conheço, não importa o quanto já tenha vivido antes, sei que só está tentando fazer o melhor para proteger todos, mas vá por mim, se embolar em mentiras só vai causar problemas. Você tem de falar a verdade logo, antes que a mentira tenha consequências terríveis.
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Trilogia A Primeira Fênix - Livro I, II e III
FantasyO mundo é um tabuleiro de xadrez onde somos reis de nossas próprias partidas e peças das partidas que ocorrem a nossa volta. Rebecca acreditava que seu mundo girava em torno de manter-se sã como rainha de um mundo, superar a morte da noiva e evitar...