Olá Bunnies! Como estão?
Hoje começamos a terceira e ultima parte de APF, rezem para que eu saía do bloqueio e consiga escrever mais rápido. O fim está próximo e meu coração já ta doendo de saudade e ansiedade.
Espero que gostem desse inicio
Boa Leitura!
Amor, uma pequena palavra de quatro letras que carrega um enorme significado que uma infinidade de palavras não é capaz de descrever com exatidão. Amar é confuso, mas também esclarecedor, é doloroso, mas também maravilhoso, é se jogar de um precipício, mas também, é como se jogar em uma cama macia. Amar é uma mistura de sentimentos opostos, uma confusão de sensações, de gostos, um ataque cardíaco misturado a uma passividade assustadora. Amor é a eternidade em um minuto e um minuto na eternidade.
Não havia ser humano no mundo que soubesse mais sobre o amor, que Rebecca. Ela havia amado, inúmeras vezes, com diferentes intensidades, ora um amor calmo, ora um amor tortuoso, ora um amor de garoa, ora um amor de tempestade. E não havia um segundo sequer, em que a fênix se arrependesse de amar e ser amada, pois ela notava, na contagem final, quando fazia o balanço de toda a sua vida, de todas as suas vidas, como, quando não estava amando, tudo parecia sem cor e graça.
Katherine era a cor do seu mundo, seus cabelos dourados, mas nem sempre assim, e seus olhos sempre verdes, embora às vezes doces e em outras vezes, afiados, coloriram o mundo da fênix desde que ela os encontrou. E Rebecca não se importava mais se ela e Katherine eram frutos do desejo de uma deusa e uma estrela de descobrirem o que era o amor e o viverem juntos, ela sentia, no fundo de seu ser, retumbando tão forte quanto a voz que antes lhe dizia profeticamente que a culpa daquela guerra era sua, que ela e Katherine se pertenciam, sem Bitxia ou Astéri no meio da história.
Rhebekka pertencia a Aikaterhíne, e Aikaterhíne pertencia a Rhebekka assim como Rebecca pertencia a Katherine e Katherine pertencia a Rebecca. Elas eram uma da outra desde que despertaram e seriam uma da outra até o fim definitivo de seus dias.
— Me parece perdida em pensamentos, quer conversar? — Diana questionou sentando-se na varanda ao lado de Rebecca que tinha o copo de suco esquentando em suas mãos.
— Estive pensando em tudo que Bitxia disse, sobre eu e Katherine sermos receptáculos para ela e Astéri. Mesmo depois de todos esses meses, isso ainda me corrói, como eu posso ser uma caixa cheia de memórias delas, se eu me sinto tão viva? Tão real?
— Talvez você não seja, nunca ponderou que Bitxia pode estar errada? Vocês podem estar conectadas, mas não significa que você não seja você e ela, ela.
— Não sei, não sei mais o que pensar, não sei mais quem sou — Rebecca assumiu deitando a cabeça no ombro da guarda que lhe envolveu com o braço abraçando-a de lado em um gesto de conforto e carinho.
— Pra mim, você é a Rebecca, minha melhor amiga, corajosa, forte e incrivelmente inteligente. Ser humana, fênix ou o que seja, não muda a sua essência, e sua força e sua coragem, estão na sua essência, não no corpo que você habita. — Diana ponderou e Rebecca sorriu erguendo a cabeça e depositando um beijo na bochecha da guarda.
— Você é incrível sabia? — elogiou e recebeu um sorriso sem jeito da outra.
— Eu sou só eu Rebecca, um grãozinho de nada nesse universo enorme. Você que é incrível, foi a primeira fênix do mundo, de todos os mundos, divide a mente com uma deusa, luta contra outra, e ficou incrivelmente mais bonita do que já era com esse cabelo curto — Diana riu e Rebecca mostrou a língua.
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Trilogia A Primeira Fênix - Livro I, II e III
FantasyO mundo é um tabuleiro de xadrez onde somos reis de nossas próprias partidas e peças das partidas que ocorrem a nossa volta. Rebecca acreditava que seu mundo girava em torno de manter-se sã como rainha de um mundo, superar a morte da noiva e evitar...