Capítulo 17

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OI PESSOINHAS

Eu voltei mesmo com todos os contratempos, um chefe infernal e um bloqueio que até ler o que já foi escrito me deixa com raiva de mim e da minha incapacidade de finalizar essa história e ser border é apenas um bônus nesse bolo de confusão e bosta que é a minha vida atualmente.

Mas eu não quero falar sobre minhas crises agora, o importante é o capítulo que embora meio bombástico, tem a cena que mais gostei de escrever e achei linda, uma que eu realmente me orgulho de ter feito.

Eu sei que nunca faço isso, mas eu gostaria de SUGERIR uma música para o capítulo: Mercy do Shawn Mendes que se não é o tema deste casal lindo (ainda sem um shipp, aceito ideias, a Aya e a Billie já deram algumas, mas seguimos na caçada para um shipp para Rebecca e Katherine) é um deles. Quem tiver o spotify e quiser selecionar a versão acoustic ou acoustic guittar também é ótimo.

Sem mais enrolação, boa leitura!

O escritório que Rebecca usava era o antigo de Caroline Gard, logo, sua mente tinha memórias a serem revividas ali, porém, ela andava tão ocupada que essas memórias assim como a dor da perda de Carol se mantinham no passado, mas a raiva por Victória e a dor do presente pela perda de Vanessa estavam ali fazendo-a virar noites comandando tropas atrás da consorte fugitiva.

A soberana ouviu algumas batidas na porta e disse um distraído "entre", permitindo assim a passagem de Fernanda Colucci que ficou alguns minutos, apenas parada a uma pequena distância da mesa que Rebecca ocupava.

— O que foi Fernanda? — Rebecca tirou os olhos do computador onde digitava furiosamente e ergueu-os para a loira parada de pé.

— Katherine pediu sua presença na estufa.

— Tudo bem com ela? — Rebecca franziu o cenho abaixando a tela do notebook.

— Não sei, ela só pediu para que você fosse lá encontrar ela — Fernanda encolheu os ombros.

— Ok, obrigada — Rebecca acenou já ficando de pé e Fernanda saiu primeiro que a soberana do escritório com um pequeno sorriso brincando em seus lábios.

Pegando o casaco Rebecca saiu do escritório o trancando e indo em direção à estufa devagar, parte dela queria correr e saber o que Katherine queria e se a mesma estava com algum problema, mas em seu íntimo ela sabia que estava tudo relativamente bem.

Assim que chegou à mesma, com um pouco de neve em seus cabelos proveniente da queda de um bolo de neve que havia sobre a marquise, bateu na porta levemente e entrou sentindo o calor confortável da estufa levemente escura.

— Katherine? — deu uma checada geral no lugar e franziu o cenho assim que viu algumas cobertas e travesseiros no canto da estufa organizados de uma forma visivelmente confortável e convidativa para o corpo cansado de Rebecca.

— Aqui — Katherine saiu de trás de uma das prateleiras da estufa e andou com as mãos nas costas até estar frente a frente próximo a Rebecca.

— O que está fazendo aqui?

— Você está mergulhada em trabalho e dor á três dias, eu achei que merecia uma distração. — a loira esticou uma rosa vermelha a soberana que olhou confusa e encantada com tal gesto — Aceita jantar comigo?

— Sim. — Rebecca sorriu encolhendo os ombros e pegando a rosa — Quando?

— Agora. Tira o casaco vai — Katherine sorriu doce.

Trilogia A Primeira Fênix - Livro I, II e IIIOnde histórias criam vida. Descubra agora