Oi, eu sei que eu ando trocando os dias de postagem e tal e sinto muito, eu não sei se vou conseguir me organizar pra postar um só dia, mas por enquanto vão ter postagens uma vez por semana, embora eu já não garanta mais o dia.
Tem muita coisa acontecendo e emocionalmente eu estou em frangalhos então vocês tem uma leve ideia do inferno que é, só que o buraco é bem mais embaixo do que um simples mal estar mental.
Mas vocês não querem ouvir sobre mim e sim querem ler a história então, boa leitura e preparem um kit tombo porque tem um George R R Martin em mim neste capítulo.
---
— Rebecca...
A voz parecia distante, como quando você está com a cabeça submersa em água e havia um zumbido incessante nos ouvidos da soberana.
Com dificuldade ela abriu os olhos buscando a voz e recebeu uma luz direta em suas retinas.
— Siga a luz — ouviu da voz conhecida, mas a mente ainda estava confusa demais para saber de quem se tratava.
Seguiu o facho de luz e ouviu o suspiro aliviado da pessoa que apagou a lanterna em seguida. Rebecca sentia cheiro de queimado, seu nariz ardia com aquilo e parecia haver muita fumaça. Ela ouvia pessoas tossindo a sua volta e se movendo ao lado de seu corpo ainda estirado no que ela acreditava ser o chão.
— Rebecca? — outra voz chamou e finalmente a soberana se situou de todos os acontecidos de... Minutos antes? Horas? Ela não sabia quanto tempo tinha ficado sem consciência.
— Estou acordada — respondeu prontamente e sentou-se sentido como reação um forte enjoo e tontura que a fez quase cair para trás de novo, mas por sorte a mesma foi amparada por Will que tinha as mãos vermelhas de sangue e parecia no automático.
— Graças a Deus você está bem — Demétrius surgiu no campo de visão da soberana enquanto Will a segurou de pé.
O rei de Izotz tinha uma tipoia improvisada no braço esquerdo e um corte superficial na testa. Para um homem na idade dele, ele tinha tido muita sorte de estar longe do foco da explosão, mas Rebecca sentia que algo estava estranho.
— Me diga que todos estão bem — pediu sem convicção nenhuma que a resposta seria positiva.
— Aline está internada em estado grave, alguns guardas morreram e... — ele parou sem coragem de dizer e Rebecca franziu o cenho.
— E...? — instigou o mesmo a continuar, mas ele permaneceu calado.
— E Selena está morta — a voz de Diana surgiu atrás de Rebecca. Ela estava apoiando Vanessa que tinha um corte na perna.
Os olhos de Rebecca se arregalaram assim que sua mente processou aquela informação e ela se soltou de Will olhando em volta. Pela primeira vez ela notou que estavam no jardim do castelo e boa parte do mesmo também estava destruído.
Seus olhos vagaram rápidos captando as coisas: uma tenda com os feridos mais graves, a movimentação dos guardas em alerta geral, os a sua volta feridos levemente e por fim uma sequência de sacos pretos mais adiante.
Ela olhou a pilha e sentiu seus olhos arderem, mas segurou com toda a força seus sentimentos os trancando e colocou-se no modus operandi de soberana, completamente centrada no que tinha que fazer.
— Outros reinos?
— Todos foram atacados, Heize teve apenas feridos leves, Lurra é uma situação mais complicada — Diana começou a dar as informações — Eliza e os pais morreram e o irmão mais novo completou dezesseis anos há dois meses.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Trilogia A Primeira Fênix - Livro I, II e III
FantasyO mundo é um tabuleiro de xadrez onde somos reis de nossas próprias partidas e peças das partidas que ocorrem a nossa volta. Rebecca acreditava que seu mundo girava em torno de manter-se sã como rainha de um mundo, superar a morte da noiva e evitar...