Olá Bunnies! Como estão? Acharam que não ia sair capítulo hoje?! Como foi o dia das mães pra vocês? Eu estava com saudades já.
Aproveitem o capítulo mais tranquilo, mas não peguem costume não.
Boa leitura!
Itzal suspirou fitando sua imagem no espelho. Sabia que sua imagem divina era agradável até demais aos olhos humanos. Seus cabelos negros como piche, a pele branca e leitosa, os olhos verdes vibrantes... Sabia que podia ter qualquer mortal aos seus pés num estalar de dedos fosse por sua beleza ou por seu poder, mas nunca imaginou que isso um dia virasse motivo de questionamento a si mesma.
Por que havia padrões, rostos e corpos que, em um consenso da humanidade em sua maioria, acreditavam ser mais agradável e ainda mais, porque aquele era o padrão? Sabia que não podia ser pelos deuses tendo em vista que mesmo Lehen sendo uma bela deusa de pele negra, isso não evitou que os humanos cometessem a atrocidade de escravizar outros que tinham a mesma pele que ela.
Suspirou virando-se de costas e olhando-se por sobre o ombro com o auxílio do espelho sobre a pia do banheiro conseguindo ver as marcas em suas costas. Fora doloroso, mas extremamente necessário.
Colocou o roupão e saiu do banheiro tomando um pequeno susto ao dar de cara com Dylan sentado no sofá que havia em seu enorme quarto.
— Dylan?! — chamou alarmada já que o mesmo nem sequer se moveu ao ouvi-la. — Dylan?! — chamou novamente mais alto e dessa vez ele se virou apressado retirando os fones.
— Deus... — ele a observou.
— Oh, por favor, não envolva a minha mãe nisso. — a deusa revirou os olhos e Dylan riu. — O que faz aqui?
— Vim te dar o relatório sobre como anda as obras. Como achei que você estava apenas no banheiro me sentei pra esperar.
— Compreendo... Pode esperar eu me vestir?
— Claro. — acenou. — Prefere que eu saia?
— Ah não, não é necessário eu só vou por um pijama ali no closet e já volto — avisou antes de sair quase correndo.
Assim que fechou a porta escorou as costas nela e bateu com força na própria testa tentando voltar a si, o que diabos fora aquilo?! Ela tinha ficado nervosa por um homem estar em seu quarto?! Logo ela, a depravação em pessoa?!
Bufou. Talvez fossem os séculos sem sexo por culpa do selo idiota, ela podia ter perdido o foco, certo? Ela não sabia. Realmente durante todo o tempo que ficou no selo acreditou que quando saísse estaria com um enorme apetite sexual, mas de fato aquilo não acontecera, do contrário, ela nem havia conseguido pensar em um homem ou em uma mulher na sua cama.
Talvez o selo tivesse tornado-a solitária demais.
Trocou-se rapidamente ignorando seus pensamentos e saiu do closet após estender a toalha.
— Voltei — avisou assustando Dylan que foi pego mexendo em uma joia que Itzal havia se esquecido de guardar.
— Desculpe — pediu envergonhado.
— Tudo bem é só uma joia velha — Itzal se aproximou sentando no sofá ao lado dele e pegando-a analisando-a nas mãos.
— Parece ser bem mais importante que apenas uma joia velha. — Dylan a olhou.
— Quando os humanos começaram a criar joias com pedras preciosas eu me encantei por elas, adorava trocar coisas pelas peças e acumulá-las comigo, mas essa foi a primeira joia que ganhei — contou ao mortal.
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Trilogia A Primeira Fênix - Livro I, II e III
FantasyO mundo é um tabuleiro de xadrez onde somos reis de nossas próprias partidas e peças das partidas que ocorrem a nossa volta. Rebecca acreditava que seu mundo girava em torno de manter-se sã como rainha de um mundo, superar a morte da noiva e evitar...