Capítulo 68

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Olá Bunnies!

Mais um capítulo para vocês. Segurem os forninhos (sim, meme velho que nem eu) e boa leitura!

— Nós temos algumas armas, mas não sei se alguma será útil nessa batalha. — Ethan abriu uma porta dupla que dava para o arsenal do grupo.

Após a energia que rodeava Diana se dissipar, o grupo resolveu se espalhar para se prepararem para a iminente batalha e como Diana e Fernanda eram as únicas que não tinham defesa mística, mas entendiam de armamento, Ian pediu para que Ethan as apresentasse o local.

— Isso parece um parque de diversões! — A morena comemorou tomando a frente e indo até as pistolas penduradas na parede enquanto a loira seguiu até o armamento mais pesado sobre a mesa branca central.

A sala era feita de piso branco e paredes caramelo, na maior parte se encontravam armários suspensos onde as armas ficavam penduradas, havia a larga mesa no centro onde armas maiores estavam depositadas e alguns armários de ferro onde, posteriormente as duas viram se guardar outros tipos de equipamentos e mochilas.

— Ian trouxe grande parte do armamento de Lurra para cá, alguns do grupo pegaram dos castelos enquanto serviam lá, afinal, teve muita rotação de pessoal. — O garoto contou observando as duas mulheres que avaliam tudo atentamente e, frequentemente faziam comentários tão técnicos da área que apenas as duas entendiam.

— Imagino que com uma deusa que matou as duas reinantes mais poderosas do mundo e em seguida uma que teve o castelo posto a baixo pela primeira na companhia de Rebecca, o que os humanos não envolvidos nessa confusão menos pensaram foi em proteger o armamento. — Fernanda comentou.

— Na verdade, no que menos se pensou foi em armas, independente de estarmos ou não envoltos na resistência. O caso é que estamos falando de deuses e na teoria, antes de você pensar em atirar em um, ele já matou você.

— Verdade, como conseguiram juntar tantas pessoas tendo noção disso? — Diana o observou.

— A volta de Rebecca, a queda do castelo... Assim que apareceu em rede mundial Rebecca se tornou uma lenda. A rainha que todos amavam e viram ser morta em sua volta triunfante e poderosa, batendo de frente com uma deusa que amedrontava todos... Aquilo foi mágico. Num dia éramos duzentos, no outro, dois mil.

— Mas, e quanto ao tempo em que Ona fez aquela confusão toda de escassez de alimento? — Fernanda parou de mexer na arma para encarar o garoto.

— Fé. A maior parte dessas pessoas vai entrar nessa guerra por fé em Rebecca. Para esses humanos, ela é mais que qualquer deus nesse recinto, ela é praticamente uma deusa, uma deusa em que as pessoas acreditam, não porque viram os poderes, mas por acreditar em quem ela é. Pura fé.

— Ainda bem que ela não está aqui ouvindo isso ou entraria em pânico. — Diana riu baixo ao lembrar que a antiga monarca detestava ser tratada como centro de tudo.

Rebecca nunca havia se sentido importante o suficiente para ser o foco de tudo, para ser a razão de algo como uma guerra mortal, imagina uma divina! E também a morena nunca quisera ser importante para isso. Ela era naturalmente o foco, e sabia, mas não se importava em deixar de ser, contanto que o que fosse se tornar o próximo foco fosse algo bom, algo melhor que ela.

— Acho que no fundo, o fato dela não querer e não se importar em ser o foco, foi o que a fez ele. — Fernanda divagou.

— Como assim? — Diana a olhou.

— Bem, não dizem que quando você para de procurar algo é aí que você acha? E se isso valer para todos os âmbitos da vida? Exemplo — pegou fôlego —, Victória sempre quis ser o ser mais poderoso da união, e nunca conseguiu, mesmo armando, matando, enganando e abusando de "ajuda" divina, ela nunca alcançou o posto que almejou, já Rebecca sempre apenas se importou com o bem-estar do povo, e ainda assim, não só era a rainha soberana por fachada como muitos antes dela foram, mas foi soberana em todos os domínios da palavra, porque até os reis se curvavam as suas vontades!

Trilogia A Primeira Fênix - Livro I, II e IIIOnde histórias criam vida. Descubra agora