Trilogia A Primeira Fênix - Livro I, II e III

Capítulo 29

Olá bunnies! Olha quem voltou?! E por que hoje? Vocês sabem?

Bem pra quem não sabe, hoje, (17/05) é o dia mundial da luta contra a homofobia e esse dia foi escolhido porque em 1990, nesta data, a OMS tirou homossexualidade da lista de doenças e aceitou-a como algo natural presente em nós seres humanos.

E para comemorar essa data, eu vim aqui trazer mais um capítulo de APF. Prestem a atenção aos detalhes...

Boa leitura!

Argia bateu a espada que segurava com a mão direita no meio da de Katherine, fazendo a mais nova derrubar a mesma no chão com um estrondo e longe o suficiente fazendo que pelos próximos dois golpes a loira apenas pudesse contar com a velocidade do próprio corpo para desviar.

— Puta que pariu Argia! Você quer me matar?! — a loira reclamou rolando e conseguindo pegar a espada de volta.

— Você está indo para uma guerra Katherine, precisa estar preparada e nossos inimigos não terão pena ou permitirão que você se erga. Não existe honra na guerra, ninguém se preocupa ou se culpa por lutar com alguém desarmado e muito menos por atacar as costas do adversário.

— Guerra é guerra, entendi.

— Ótimo. — a deusa golpeou por sobre a cabeça da loira que se abaixou, mas recebeu uma rasteira caindo de bunda no chão. — Agora aprenda a não se distrair da luta por estar falando. O cérebro consegue fazer mais de uma coisa por vez, treine-o também.

— Certo. — Katherine acenou ficando de pé novamente.

As espadas voltaram a se encontrarem, aço com aço, ferozes em um embate fazendo o som ecoar pelo lugar e a vibração das batidas encontrar caminho certeiro pelos braços, descendo até os ombros fazendo os músculos vibrarem em comunhão.

Katherine desarmou Argia em um golpe rápido e inesperado. A verdade é que embora a deusa tivesse mais experiência, a mais nova fênix tinha a esperta capacidade de observar os movimentos repetitivos e aprender a padronizar as sequências de golpes.

A deusa se curvou para trás assim que a espada da loira passou rente ao seu nariz e rolou no chão em busca da própria espada, mas Katherine não lhe deu espaço para a busca, se colocando entre a morena e a espada, a loira deu uma rasteira na deusa e com precisão encostou a ponta da espada na garganta da mesma.

— Me distraí? — olhou Argia sorrindo.

— Muito bem Katherine. — a deusa riu e se levantou com a ajuda da loira. — Só nos basta ver se terá essa eficiência com Rebecca no mesmo campo de batalha.

— Entendi suas lições Argia. Quando estivermos lutando eu preciso cuidar de mim e Rebecca cuidará de si própria. Eu entendi.

— Muito fácil entender a teoria, na hora h, quando o coração também disputar espaço com a mente e suas vidas realmente estiverem em risco é que veremos se realmente me entendeu.

— Não confia em mim. — Katherine acenou compreendendo.

— Não confio em ninguém, não é exclusivo contra você. Todos os seres que dispõem de um coração estão sujeitos a agirem por impulso e porem tudo a perder.

— Você está inclusa nisso? — Katherine a olhou firme.

— Estou. — a deusa respondeu sem dar mais detalhes.

— Gente — Amara entrou na sala depressa. — precisamos nos encontrar agora na cozinha.

— O que foi Amara? — Argia se virou olhando a expressão aflita da fênix.