Capítulo 26

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Oi pessoas, trouxe mais um capítulo pra vocês, algumas patadas, teorias e um tombo no último paragrafo. Preparem-se.

- Sobre o especial, vai sair em breve, com capa e tudo, aguardem, espero que vocês curtam ele, e talvez, só talvez, sejam dois especiais...

Boa leitura!

Abrir os olhos fora doloroso a princípio, como se ao invés de abri-los estivesse jogando-se fogo neles, mas com um enorme esforço e paciência, os olhos castanhos de Rebecca se abriram piscando lentamente e processando aos poucos o que acontecia a sua volta.

— Rebecca? — ouviu uma voz doce chamar seu nome e logo macias e mornas mãos tocarem a pele de seu rosto. — Rebecca meu bem, está me ouvindo?

Forçou-se a acordar, a prender-se aquela realidade ao invés de voltar ao pacífico sono em que se encontrava, ao menos na sua mente já que, exteriormente, a situação dela de pacífica não tinha nada.

— Quem é... — finalmente conseguiu tanto focar seus olhos em uma mulher loira mais velha, como também falar, embora sua voz tenha saído rouca e arranhada.

— Shiu... Que bom que acordou meu amor — a mulher sorriu e Rebecca franziu o cenho. Era um meu amor delicado, nem um pouco romântico, quase... Maternal.

— O quê... Onde eu...?

— Vou pegar uma água pra você — a mulher saiu de seu campo de visão e mesmo curiosa, Rebecca não conseguia forçar seu corpo a se colocar sentado para seguir os passos da desconhecida.

Logo a mulher voltou erguendo a cabeça da morena e a ajudando com o copo de água.

— Obrigada — Rebecca murmurou e em seguida sentou-se com o auxílio da loira observando finalmente o ambiente ao redor.

O quarto era mediano e familiar. Havia a cama de casal ao centro, um criado mudo de cada lado da mesma, uma porta que era o banheiro, uma escrivaninha e um grande guarda-roupa de madeira escura.

— Como se sente?

— Meu corpo dói, minha cabeça parece pesar uns noventa quilos e tudo está confuso... Quem é você? Onde estamos? Por que esse lugar me parece familiar?

— Com calma Rebecca. — a mulher riu — Eu sou Marie Sulivan, estamos na Fortaleza de Gelo, Casa do Tempo ou o nome que parecer-lhe mais correto e de fato este quarto lhe é familiar porque é o seu. Recorda-se de quem você é?

Rebecca piscou ficando em silêncio observando o rosto da mulher por longos segundos. Parecia que sua mente estava naquela sensação de sonho, como se ao mesmo tempo em que você sabe tudo, você não faz ideia do que está havendo, mas logo sentiu uma dor terrível cutucando sua cabeça deixando-a zonza e em conjunto com essa dor, as memórias vieram todas em um bolo pressionando-a.

Não havia notado que gritara até sentir a garganta arranhando pela dor e secura e perceber-se deitada novamente enquanto Marie acariciava seus cabelos repetindo que tudo ficaria bem.

Quando a dor passou, ela não sabia se haviam se passado segundos, minutos, horas ou até mesmo dias, tamanho desnorteio que a sensação em união as memórias causaram em si.

— Onde ela está? — Rebecca abriu os olhos fitando os verdes da mais velha que respirou fundo.

— Creio que como os seus amigos, esteja vindo até você — Marie observou a fênix dourada no antebraço da mulher, mas ficou em silêncio. Assim como as outras marcas, deixaria que Rebecca as descobrisse por si só.

Trilogia A Primeira Fênix - Livro I, II e IIIOnde histórias criam vida. Descubra agora