Oi! Hoje eu tive um péssimo dia no trabalho, mas me motivou a escrever um pouco e fugir do bloqueio e, embora eu não tenha completado o capítulo que estou travada ainda, sinto que vou conseguir e queria postar uma atualização logo então espero que gostem e não me matem!
Boa leitura!
Rebecca nunca ligou para a extensão territorial de Izotz até aquele momento onde ela só queria que o segundo maior reino da união fosse um pouco menor. Pelos cálculos da soberana, ela já estava dirigindo há cerca de quatro horas, o dia já havia ido embora e as nuvens cinza estavam mais escuras enquanto as luzes da rodovia se acendiam ao mesmo tempo em que a reserva do carro também.
A morena olhou Katherine adormecida no banco do carona e sentiu uma sensação de déjà vu tão forte que ela segurou com mais força o volante para ter certeza que se encontrava na realidade e não em algum sonho esquisito como os que andava tendo desde o dia em que foi envenenada.
Coisas estranhas estavam acontecendo com ela desde a conversa com Maximiliano e a impressão de – no mesmo tempo em que todos dizem que ela desmaiou – ter uma mulher segurando sua cabeça por trás e dizendo quão ingênua ela continuava sendo.
A soberana negou com a cabeça focando-se na estrada e acelerando, ela queria a segurança do castelo, mas duvidada que conseguiria tal sorte com o combustível tão baixo como se encontrava e também porque sentia-se cansada pela perda de sangue constante.
Mais alguns quilômetros e o carro parou sem nenhum combustível. Rebecca teve vontade de gritar de frustração, pois agora, além de não poderem se locomover, ela e Katherine haviam perdido o calor que o ar fornecia e ambas estavam com vestidos não propícios para o clima da rua que estava a no mínimo -2°C.
A soberana tirou o cinto e saiu do carro recebendo o frio em sua pele de forma venenosa e estremecendo, fechou a porta de novo mantendo a rainha de Ur aquecida e abriu o porta-malas rezando para encontrar algo ali, mas não havia nem mesmo um casaco fino, o porta-malas estava completamente vazio.
— Obrigada quem estiver ai em cima! — falou sarcasticamente olhando para o céu e percebeu os flocos de neve caindo. — Tá me tirando?!
— Rebecca? — Katherine saiu do carro. — Estamos sem combustível?
— Sim, e sem casacos infelizmente — Rebecca foi verdadeira, não havia por que mentir para a loira, as duas estavam ferradas.
— Vamos procurar uma casa aqui em volta, deve ter algo — Katherine suspirou indo até Rebecca que acenou.
— Pra qual lado? — a soberana deixou a loira no comando.
— Vamos seguir por esse campo, talvez exista algo depois dele — Katherine encolheu os ombros.
— Tudo bem — Rebecca acenou andando de pressa ao lado da rainha que observava em volta.
A cada minuto o ar parecia mais frio e Rebecca amaldiçoava aos deuses por aquilo enquanto a neve caía gelando sua pele e a de Katherine que andavam rápido em busca de algum abrigo, mas ambas pareciam sem sorte já que, nada aparecia diante delas e quanto mais a noite caía mais frio ambas sentiam.
— Talvez eu seja péssima em escolher direções — Katherine estremeceu e Rebecca envolveu a rainha de Ur em um abraço tentando passar seu calor para ela e vice versa.
— Você está quente — Katherine se enrolou em Rebecca.
— Uhum — a morena não entrou em detalhes. Ela estava com calor, mais verdadeiramente estava febril por reação ao tiro que agora, Rebecca começava a desconfiar que não fosse um tiro comum.
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Trilogia A Primeira Fênix - Livro I, II e III
FantasyO mundo é um tabuleiro de xadrez onde somos reis de nossas próprias partidas e peças das partidas que ocorrem a nossa volta. Rebecca acreditava que seu mundo girava em torno de manter-se sã como rainha de um mundo, superar a morte da noiva e evitar...