Capítulo 15

1K 129 130
                                    

Oi! Hoje eu tive um péssimo dia no trabalho, mas me motivou a escrever um pouco e fugir do bloqueio e, embora eu não tenha completado o capítulo que estou travada ainda, sinto que vou conseguir e queria postar uma atualização logo então espero que gostem e não me matem!

Boa leitura!

Rebecca nunca ligou para a extensão territorial de Izotz até aquele momento onde ela só queria que o segundo maior reino da união fosse um pouco menor. Pelos cálculos da soberana, ela já estava dirigindo há cerca de quatro horas, o dia já havia ido embora e as nuvens cinza estavam mais escuras enquanto as luzes da rodovia se acendiam ao mesmo tempo em que a reserva do carro também.

A morena olhou Katherine adormecida no banco do carona e sentiu uma sensação de déjà vu tão forte que ela segurou com mais força o volante para ter certeza que se encontrava na realidade e não em algum sonho esquisito como os que andava tendo desde o dia em que foi envenenada.

Coisas estranhas estavam acontecendo com ela desde a conversa com Maximiliano e a impressão de – no mesmo tempo em que todos dizem que ela desmaiou – ter uma mulher segurando sua cabeça por trás e dizendo quão ingênua ela continuava sendo.

A soberana negou com a cabeça focando-se na estrada e acelerando, ela queria a segurança do castelo, mas duvidada que conseguiria tal sorte com o combustível tão baixo como se encontrava e também porque sentia-se cansada pela perda de sangue constante.

Mais alguns quilômetros e o carro parou sem nenhum combustível. Rebecca teve vontade de gritar de frustração, pois agora, além de não poderem se locomover, ela e Katherine haviam perdido o calor que o ar fornecia e ambas estavam com vestidos não propícios para o clima da rua que estava a no mínimo -2°C.

A soberana tirou o cinto e saiu do carro recebendo o frio em sua pele de forma venenosa e estremecendo, fechou a porta de novo mantendo a rainha de Ur aquecida e abriu o porta-malas rezando para encontrar algo ali, mas não havia nem mesmo um casaco fino, o porta-malas estava completamente vazio.

— Obrigada quem estiver ai em cima! — falou sarcasticamente olhando para o céu e percebeu os flocos de neve caindo. — Tá me tirando?!

— Rebecca? — Katherine saiu do carro. — Estamos sem combustível?

— Sim, e sem casacos infelizmente — Rebecca foi verdadeira, não havia por que mentir para a loira, as duas estavam ferradas.

— Vamos procurar uma casa aqui em volta, deve ter algo — Katherine suspirou indo até Rebecca que acenou.

— Pra qual lado? — a soberana deixou a loira no comando.

— Vamos seguir por esse campo, talvez exista algo depois dele — Katherine encolheu os ombros.

— Tudo bem — Rebecca acenou andando de pressa ao lado da rainha que observava em volta.

A cada minuto o ar parecia mais frio e Rebecca amaldiçoava aos deuses por aquilo enquanto a neve caía gelando sua pele e a de Katherine que andavam rápido em busca de algum abrigo, mas ambas pareciam sem sorte já que, nada aparecia diante delas e quanto mais a noite caía mais frio ambas sentiam.

— Talvez eu seja péssima em escolher direções — Katherine estremeceu e Rebecca envolveu a rainha de Ur em um abraço tentando passar seu calor para ela e vice versa.

— Você está quente — Katherine se enrolou em Rebecca.

— Uhum — a morena não entrou em detalhes. Ela estava com calor, mais verdadeiramente estava febril por reação ao tiro que agora, Rebecca começava a desconfiar que não fosse um tiro comum.

Trilogia A Primeira Fênix - Livro I, II e IIIOnde histórias criam vida. Descubra agora