Prontos para finalmente saber quem Victória é de fato?
Se preparem para os tombos, eu avisei que o capítulo anterior tava amorzinho demais.
Boa Leitura!
Victória Andrade Íon tinha a típica história que nenhum livro contaria, mas que para si e seu ego era genial, e de certa forma era, afinal, de uma simples criada do castelo até a posição de rainha consorte, ela andou muito e muito rápido tendo que se desfazer de coisas pelo caminho.
Errado quem julga que Victória cometeu seus crimes pela primeira vez assim que planejou o ataque ao castelo de Ur que levou seu marido e seu filho mais velho. Errado também quem acha que Christopher Íon é o primeiro filho da mulher. Na verdade errado qualquer um que pressuponha qualquer coisa sobre a vida dela, afinal, apenas Victória sabe o verdadeiro caminho que trilhou e, de cor, todos os que inventou ter trilhado.
Victória nasceu filha de uma das camareiras de uma duquesa e desde pequena foi carregada com a mãe para o serviço, mas ela mais olhava as coisas da duquesa do que trabalhava o que lhe rendeu várias suras durante a infância.
Quando tinha onze anos, a duquesa viu beleza e potencial na garota e por tal motivo, decidiu a deixar como protegida e como era uma mulher sozinha, em agradecimento a presença da garota em sua vida, passou todos os bens para Victória que, de uma desconhecida se tornou uma duquesa, mesmo que o título ainda estivesse em nome de sua "mãe", mas a loira resolveu tal problema com exímia facilidade: cortando a garganta da duquesa e colocando a culpa em sua mãe biológica que foi presa.
Assim, Victória se tornou uma bela e jovem duquesa e tratou de apagar seu passado, assumindo-se de verdade como filha da mulher que ela mesma matou e então, mudou-se de castelo, deixando de ser uma duquesa do reino de Haize para se tornar uma duquesa do reino de Ur onde conheceu um homem, muitos anos mais velho, que a cortejava constantemente.
Visando a posição e o dinheiro, Victória aceitou casar com o homem sendo obrigada a consumar o casamento e a mantê-lo fingindo ao velho babão que o amava. Quando conseguiu ter tudo em seu nome, um infarto acometeu o homem, claramente provocado por uma toxina silenciosa que Victória utilizou.
Depois dele, Victória caiu de amores por um guarda ao qual começou a manter uma relação pessoal, mas a necessidade de subir mais a fez aceitar o segundo casamento, com um homem apenas alguns anos mais velho que ela e foi ali que ela despertou a crença no carma.
O homem era exatamente tudo que alguém como ela merecia, cruel, frio, que só se importava com o corpo dela e com ela sorrindo ao lado dele. O mesmo chegou a bater nela e tudo piorou quando ela engravidou e o caso foi descoberto. Esse duque de forma cruel a fez não só continuar a gravidez como ter o bebê apenas para que ele, na frente dela e do guarda, cortasse a garganta da criança e depois atirasse no guarda que Victória amava a fazendo olhar ele agonizar até morrer.
Victória se tornou mais fria e falsa nesse ponto. Ajoelhou-se aos pés do duque e lhe pediu perdão, disse que seria a esposa perfeita e o homem, apenas pelo prazer de vê-la humilhada e com medo da morte aceitou. Este foi o erro dele já que, na mesma noite, após farta-se do corpo dela, Victória cortou a garganta dele e gritou saindo do quarto com o mesmo punhal que usou para matá-lo enterrado em seu ombro.
Outra vez, ela não foi punida por seus crimes.
Demorou mais um tempo até finalmente Victória por os olhos no príncipe de Ur a quem sabia que tomaria o trono de Ur no lugar do irmão mais velho que estava abdicando para se tornar consorte de Lilian Santiago.
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Trilogia A Primeira Fênix - Livro I, II e III
FantasyO mundo é um tabuleiro de xadrez onde somos reis de nossas próprias partidas e peças das partidas que ocorrem a nossa volta. Rebecca acreditava que seu mundo girava em torno de manter-se sã como rainha de um mundo, superar a morte da noiva e evitar...