Capítulo 44

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Meu deus do céu, OLAAAA

Que saudade que eu estava de postar pelo computador! Sim, eu finalmente consegui internet em casa, aleluia!

Como vocês estão? Eu nesse momento estou eufórica por esse magnífico feito, nunca achei que ia sentir falta de olhar qualquer merda no youtube, mas eu senti, muita. E também senti falta dos meus parágrafos e travessões! Estão todos aqui graças a deus!

A propósito, faltam apenas mais dois capítulos para chegarmos na parte 3.

Boa leitura!

Silêncio cercava Rebecca, um silêncio quase opressor, que lhe fazia zunir os ouvidos e ter certeza de que se permanecesse mais alguns segundos sem ouvir nada, enlouqueceria, em seguida, porém, começou a ouvir algo como batidas ritmadas de um coração e, o lugar sem forma onde estava antes, foi se tornando uma sala.

Percebeu, quando se deparou com uma sala de paredes brancas, que o barulho que ouvia era o deu seu coração, batendo nervoso, rápido e pesado. Sentiu o ar lhe faltar os pulmões e se assustou, não sabia onde estava, o que estava fazendo, ou porque estava ali, mas parecia importante bisbilhotar na sala, mesmo que seu coração estivesse implorando por atenção.

Deu uma volta completa no lugar que não era grande, havia uma janela, mas pesadas cortinas douradas cobriam a visão do que poderia ser a rua, uma cama de dossel com os lençóis vermelhos escuros, uma mesa de estudos, muitos livros espalhados em pilhas e um tapete felpudo ao lado da cama.

Franziu o cenho assim que ouviu vozes e, antes que tivesse tempo de correr para trás das cortinas, a porta do que acreditava ser um quarto, foi escancarada e a discussão que antes parecia baixa explodiu em seus tímpanos.

— Você só pode estar maluca! É uma deusa! — reconheceu a voz de Ona e logo viu a mulher, usando um vestido azul marinho de seda, entrar quarto a dentro aos berros.

— Acalme-se Ona! — o pedido foi tão acalorado quanto os gritos da outra e Rebecca franziu o cenho ao ver Bitxia, em um vestido lilás, entrar logo atrás de Ona e fechar a porta.

— Não vou me acalmar droga nenhuma Bitxia! Acha que não sei por que esta fazendo isso?! É tudo por causa daquela maldita estrela! Primeiro pediu para Lehen criar seres vivos, depois, de repente, Lehen decidiu que precisava de ajuda para criá-los e agora quer se tornar um desses seres, acha que me engana?! Está atraída por aquela maldita estrela!

— Abaixe o seu tom! — Rebecca observou a outra ficar incomodada e, como conhecia suas próprias feições, que eram idênticas as da deusa, reconheceu que a mesma estava se sentindo pressionada e que, embora soubesse que o que Ona lhe dizia era verdade, aquele não havia sido o motivo principal.

— Eu vou acabar com aquela estrela, não vai sobrar nada!

— VOCÊ NÃO VAI FAZER NADA! — até mesmo a fênix deu um passo para trás assustada com tamanha demonstração de fúria da outra. — Eu tenho direito de querer saber como é um sentimento que eu mesma ajudei a criar, eu tenho uma vida Ona, uma vida só minha! Você devia aceitar minha proposta e se tornar mortal por uma temporada também, assim saberia o que é amor, e porque de isso que você diz sentir por mim me parecer tão estranho e oposto ao amor.

— Está duvidando do meu amor por você? — Rebecca revirou os olhos ao ver a mudança de postura da morena. Era clara manipulação, Rebecca podia sentir em cada poro, ela queria fazer Bitxia se sentir culpada de suas ações e decisões.

Trilogia A Primeira Fênix - Livro I, II e IIIOnde histórias criam vida. Descubra agora