Capítulo 11

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Olá pessoas!

Voltei para o primeiro capítulo deste ano de 2018 e espero que vocês gostem, não estou muito animada porque meu amor foi pra praia e está sem internet e eu fiquei aqui trabalhando e não falo com ela desde quinta pela manhã :( But boa leitura


Os céus choravam aquele dia, mas por conta do frio, suas lágrimas eram flocos de neve deformados e o céu escuro misturado com o vento frio que balançava os galhos mais frágeis das árvores já sem folhas transformava o ambiente inóspito do cemitério em algo ainda pior.

Aquela tarde, Rebecca havia prendido os cabelos para evitar que o vento os colocasse em seu rosto e, a frente de todos os monarcas, ela seguia em direção aos sete caixões. Vestia preto por completo, um vestido longo e quente, um casaco também longo e luvas.

Atrás, Demétrius, Catharina e Will seguiam, Will e Catharina chorando silenciosos enquanto Demétrius se mantinha forte. A morte de Aline Gard fora uma surpresa, depois de todos pensarem que ela estava bem, uma dor de cabeça se transformou em um coagulo de sangue que se rompeu causando a morte da mulher.

Em seguida, Ian vinha em silêncio ao lado de Katherine que não havia olhado Rebecca nos olhos nem um segundo desde que se colocaram no mesmo ambiente. Depois Alice e Victória abraçadas e toda a família Hernandez por último.

Quando parou diante dos caixões Rebecca sentiu um aperto em seu peito, eram sete aliados mortos, sete peças do tabuleiro de xadrez devoradas pela rainha inimiga, sete peças que ela não conseguiu proteger. Sete pessoas que ela conhecia e amava mortas por sua incapacidade de prever os passos de Victória. Ela precisou daquilo para perceber que a mulher era completamente imprevisível e que não poupava os próprios filhos quando o caso era luta por poder.

Soltou uma flor em cada caixão e observou-os mais uma vez antes de recuar um passo e permitir que os outros monarcas que aproximassem. Todos contidos e educados em sua dor, exceto Victória que se jogou sobre o caixão de Chris chorando copiosamente e atraindo a atenção de todos.

Rebecca fechou as mãos em punho e puxou o ar com força tentando manter-se calma e não ir lá arrancar a mulher pelos cabelos de perto do caixão de um de seus melhores amigos, mas não precisou fazer nada já que a voz de Katherine rompeu a chuva de flashes e o choro falso de Victória:

— Não precisa fingir amor para um filho que você planejou trair — a declaração clara e firme fez todos olharem Katherine.

— Katherine eu sei que está abalada, mas descontar sua raiva na mamãe... — Alice tentou cortar a irmã.

— Não seja cínica quando você planejou junto com ela! — Katherine cortou a mesma.

— Você está abalada... — Victória tentou contornar.

— Posso estar, mas os documentos que você tentou pegar antes mesmo que seu filho morresse não estão! — a princesa puxou de dentro do casaco o envelope lacrado ainda. — E estão lacrados, então todos saberão o que está escrito hoje, embora talvez você já saiba.

— Não seja tola! Esses documentos não são nada! — Victória olhou a garota.

— Se não são por que está pálida Victória? — Rebecca se pôs ao lado da princesa.

— Tinha que ter dedo seu! Como se ninguém soubesse que você quer todos os reinos para si! — a mulher encarou Rebecca que sorriu pequeno.

— Desta vez não tenho nada haver com o que quer que sua filha tenha a revelar, e ainda mais, eu não quero todos os reinos para mim, eu já os tenho — Rebecca sorriu falsa enquanto um repórter mantinha a transmissão de tal briga ao vivo para todos os reinos.

Trilogia A Primeira Fênix - Livro I, II e IIIOnde histórias criam vida. Descubra agora