Capítulo 52

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Olá bunnies!

Primeiramente, feliz ano novo! Como está o ano pra vocês? Pra mim começou bem corrido, mas vou lidando. Depois de um enorme bloqueio, finalmente esse capítulo saiu e gente, eu estava morrendo de saudades de vocês!

Como eu expliquei aqui e também em um aviso no meu perfil, esse fim de ano foi uma bela barra pra mim e minha criatividade pareceu ir embora por completo, basicamente, tudo que estava pesando na minha mente bloqueou minha escrita e quanto mais eu gritava comigo mesma sobre precisar escrever, menos me sentia capaz e menos linhas escrevia.

Não posso prometer que isso não vai acontecer de novo, mas prometo me esforçar para entregar capítulos mais rápido. Eu vou terminar essa história, creio eu que até o final do ano no máximo dos máximos, eu finalizo essa trilogia.

Espero que gostem do capítulo, as pontas estão começando a se tensionar para se fecharem, estamos entrando na reta final de APF e eu estou ficando nervosa, mais do que já sou.

P.S. Na imagem são: Rebecca no centro, Lehen no canto superior direito, Denbora no canto superior esquerdo, Ona no canto inferior direito e Bitxia no canto inferior esquerdo. Itzal e Argia estão faltando no grupinho dos deuses não é por falta de espaço e sim porque elas são deusas, mas não primordiais.

Boa leitura!

Quando Astéri disse que eles tinham que sair da casa o mais rápido possível, o motivo ficou claro na mente de todos. Ela estava ali, aquilo significava que o motivo pelo qual eles haviam ido para lá havia acabado de se esvair; a casa de Bitxia não era mais impossível de ser rastreada, e por consequência, eles não estavam mais livres de Ona e seus planos.

Ainda assim, enquanto fazia as malas, Bitxia percebeu que tinha se apegado ao lugar que havia criado para abrigar o desconforme grupo de resistência a Ona. Percebeu que sentiria falta das paredes claras, dos quartos aconchegantes, do clima eternamente primaveril assim como o da primeira dimensão que criara com Lehen e também da sensação que estar num lugar criado por si e com seus gostos causava: conforto.

Desde que acordara fraca e em busca de energia, e até mesmo antes, a deusa não se lembrava de sentir-se completamente confortável em um lugar; as terras dos humanos não lhe pertenciam, a dimensão que criou com Lehen era cheia de memórias de Ona e o limbo onde ficou adormecida era um enorme nada. Em milênios, aquele lugar era o primeiro em que ela sentia-se totalmente confortável em estar.

Batidas na porta distraíram a imortal que se virou encarando Rebecca encostada no batente da porta. A fênix sorriu pequeno para a deusa que acenou para que ela entrasse e retomou a organização da mala já quase pronta.

— Estão todos lá fora discutindo a ideia de pra onde devemos ir e os inúmeros contras que teremos — informou sentando na beirada da cama e ajudando a loira a dobrar as últimas peças.

— Eu disse que se alguém tinha alguma ideia melhor era pra falar — Bitxia deu de ombros.

— Bem, ai é que tá, ninguém tinha.

— Então...?

— Não é porque ninguém tinha uma melhor que a sua não é arriscada Bitxia. — Rebecca a repreendeu com o olhar.

— Eu sei Rebecca, mas o que eu posso fazer? Em qualquer lugar, de qualquer dimensão, ela consegue nos rastrear, mas talvez na dimensão original ela não consiga, talvez Lehen esteja lá e nos ajude ou talvez só o lugar esteja... Não importa, sabemos que aqui não podemos ficar, então eu pensei na melhor ideia que eu poderia ter. Eu sei que não é boa o suficiente, mas é o que eu tenho para oferecer.

Trilogia A Primeira Fênix - Livro I, II e IIIOnde histórias criam vida. Descubra agora