Capítulo 38

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Eu voltei!

Olá Bunnies, como estão? Voltei rápido dessa vez, pra compensar a ausência anterior, aproveitar minha folga e porque queria muito liberar esse capítulo. Finalmente a verdade será revelada, não sei se alguém entendeu bem o que rolou no fim do anterior com Itzal Rebecca e Ona, mas agora ta tudo certinho, Rebecca tá relembrando a guerra toda, espero que não queiram me matar rsrsrs

Boa leitura!

Devia ter contado a verdade a eles, idiota! Rebecca ouviu de sua própria mente enquanto se mantinha de olhos fechados. Mesmo sem sua permissão, a imagem da adaga voando certeiramente no peito de Argia e os olhos doces da deusa da luz se encontrando com os dela antes de o brilho se apagar de vez de seus olhos ficavam se repetindo em looping.

Doía como o inferno, mais que qualquer osso que sua inimiga tivesse quebrado, mais que qualquer sensação de queimação ou lentidão provocada pelo seu coração. Ela havia perdido Argia, a deusa com quem já havia experimentado o mundo, o amor e a amizade profunda e eterna. Perdido para todo o sempre.

E era tudo culpa dela, de Ona.

Rebecca lembrava-se perfeitamente de quando Lehen largou a bomba de uma iminente guerra em suas mãos, muitos milênios antes daquela confusão, quando ela estava apenas aproveitando sua mortalidade e conhecendo Katherine. O mundo que parecia um lugar cheio de possibilidades e cores num segundo e, de repente, parecia um lugar prestes a explodir.

Primeiramente ela pensou em correr até Argia, e atualmente sabia que, se tivesse ido direto até a deusa da luz, as coisas seriam muito diferentes, até melhores, mas, ao contrário, ela foi atrás da deusa da escuridão, atrás de Itzal, porque, embora não tivessem muita amizade, ela era melhor em formular planos.

Itzal foi a primeira pessoa a saber sobre os planos de Ona de destruir todas as dimensões, e Rebecca acreditava que, se o plano fosse destruir apenas a humanidade, Itzal não teria ligado muito, mas destruir tudo, humanos, animais, planetas e dimensões, era demais pra alguém não ligar.

Sentadas a mesa do pequeno casebre em que a deusa se escondia com seu amor mortal, Rebecca e ela traçaram um plano perigoso, instalar uma falsa guerra entre as duas, para mascarar a guerra real que travariam contra Ona. Queriam pegar a deusa do caos desprevenida já que sabiam que ela era bem mais poderosa que ambas, mas não conseguiram.

Quando fecharam o circo para pegar Ona, Itzal que tinha fingido buscar ajuda da outra para derrotar Rebecca apenas para atraí-la para o cerco, acabou jogada no selo e quando Rebecca foi ajudá-la, Ona escapou deixando Itzal presa e Rebecca como sacrifício de ativação do selo junto a Katherine que não sabia bem o que estava acontecendo, infelizmente.

A mentira nunca tinha sido revelada, então, quando morreu, todos ficaram acreditando que o mal estava contido, afinal, para todos os efeitos, Itzal estava presa no selo, e esse era o plano oficial. Mas o mal na realidade estava à solta, brincando com os que sobreviveram e com as almas que morreram. Ona estava à espreita.

Embora presa, Itzal, ano após ano conseguiu descobrir formas de libertar um pouco de sua energia, afinal, o selo era projetado para conter a maldade do caos, algo não necessário para o equilíbrio do universo, e não a escuridão, algo extremamente necessário para o equilíbrio. Com essa energia liberta ela começou a seguir Ona, e quando viu que a deusa estava ficando forte demais e entediada com seu joguinho de unir Rebecca e Katherine para em seguida matá-las, decidiu agir.

Itzal reuniu Lívia, Cassandra, Bartolomeu e, originalmente, Victória, para matarem Rebecca sobre o selo, mas Victória a traiu, cedendo aos encantos de Ona que havia percebido o plano de Itzal e decidido que precisava matar Rebecca antes que o sangue dela fosse usado para libertar a deusa da escuridão. Por pouco Victória não matou a fênix, mas Itzal num movimento de estratégia rápida, conseguiu contatar Alice que matou a mãe e seguiu com os planos dela.

Trilogia A Primeira Fênix - Livro I, II e IIIOnde histórias criam vida. Descubra agora