Olá Bunnies! Como estamos?
A atualização não veio ontem porque eu estou bem doente, uma gripe pra derrubar, e esqueci dela, inclusive, esqueci que hoje era dia primeiro só lembrei quando minha mãe comentou e ai fiquei muito puta comigo porque não fiz nada de especial para essa data. Sério, eu passei o dia todo querendo me bater.
Mas decidi por fim liberar o capítulo da semana e juro que em breve faço um especial sobre algum tema, a propósito, o que vocês querem ver? Pode ser qualquer coisa (menos hot porque essa questão já está em negociação), mas quero dizer tipo, o passado de alguém, quando um determinado personagem conheceu outro, algum aspecto, algum dia em específico da vida de algum personagem... Coisas assim, me deem ideias, por favor.
Agora aproveitem o capítulo, nos vemos nas notas finais <3
Andando pelas ruas silenciosas de Izotz, Astéri pensava em seu passado, pensava na vida que tinha antes de Bitxia e tudo acontecer, mas acima de tudo, via-se perdida nas lembranças que tinha da deusa, de seus beijos, promessas e loucuras. Andava com os olhos distraídos, relembrando o caminho que fizera ela e Bitxia se tornarem o casal que eram, e enquanto recordava-se de tudo que passaram, seu teimoso coração, que após descobrir que podia sentir, decidiu nunca mais parar com tal feito, apertava-se em saudade.
Astéri detestava saudade, porque embora possamos ver a pessoa em breve, saudade significa ausência. Você não sente saudade de alguém que está igual a sempre e ao seu lado, você só sente saudade de alguém que está longe ou que mudou muito. Naquele momento, Astéri sentia saudades de Bitxia, pois está estava muito distante, e embora aquele dia mesmo, antes de sair para caminhar, ela houvesse finalmente descoberto o paradeiro da deusa, sentia falta dela como sentiria do ar que tinha aprendido a respirar.
A falta de Bitxia doía fisicamente em Astéri, era como ter um ferro em brasas enterrado em seu peito, queimando e cortando, machucando e lhe tirando o ar. Mesmo sabendo que a veria em breve, ainda doía, porque o "em breve" não é agora, e o coração não admite esperas.
— Boa noite — ouviu a voz ao seu lado saudá-la e respirou fundo, nem sequer havia visto o homem chegar ao seu lado, muito menos tinha noção de que ele estava andando ao lado dela em silêncio já há alguns minutos.
— Boa noite Bartolomeu — acenou se recompondo e colocando a cabeça de volta ao presente.
Astéri havia chamado o coringa por um motivo muito importante, embora ele já fosse seu aliado há alguns meses, desde antes da explosão do castelo de Sugarrak ou sequer de Bitxia ter se apresentado, eles pouco conversavam. Ele tinha sua missão dada e pelo que a estrela sabia, ele a estava cumprindo muito bem.
Astéri havia encontrado o coringa um dia antes do jantar de Ona, e nesse encontro, haviam selado uma união inquebrável. Bartolomeu estava do seu lado, tanto por ela saber demais sobre a vida dele, quanto por amor. Dois amores diferentes.
Bartolomeu Reader amava Lívia, a cavaleira de Itzal, e por esse amor improvável é que havia aceitado ajudar Itzal, visando a imortalidade que a deusa da escuridão daria, para poder viver eternamente com a amada. Com a confusão com Ona, eles estavam em risco, Bartolomeu sabia disso, e Astéri sabia que ele sabia, por isso foi até ele oferecendo-lhe um plano, e uma proposta de proteção ao casal de amantes durante e depois da guerra que aconteceria.
O coringa cedeu por ter que assumir que o plano era realmente muito bom, e também, porque não havia outra coisa a se fazer. Ele havia tido conhecimento sobre o fim de Maximiliano Cárdenas, o executor do assassinato da princesa de Ur, o homem havia se suicidado dentro da cela batendo a cabeça contra a parede até a mesma literalmente se abrir, e tudo isso por causa de um beijo da deusa do caos. Bartolomeu não queria aquele destino, nem para ele, nem para sua amada, por isso Astéri havia ganhado-o de aliado antes mesmo de abrir a boca.
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Trilogia A Primeira Fênix - Livro I, II e III
FantasyO mundo é um tabuleiro de xadrez onde somos reis de nossas próprias partidas e peças das partidas que ocorrem a nossa volta. Rebecca acreditava que seu mundo girava em torno de manter-se sã como rainha de um mundo, superar a morte da noiva e evitar...