Capítulo 34

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Olá Bunnies!

Desculpem a demora, hoje eu trabalhei e a lotação demorou uma hora para aparecer, então até jantar, arrumar as coisas e revisar o capítulo deu nisso. Mas não falhei!

Espero que gostem do capítulo e novamente, atenção aos detalhes, temos algumas revelações veladas hoje e um possível novo personagem...

Boa leitura!

Um alicerce formado por mentiras é como um castelo de cartas, frágil o suficiente pra se desfazer no menor sopro de ar incômodo. Itzal sabia disso, e por saber, havia contado toda a verdade a qual tinha conhecimento para Dylan lentamente, dando-lhe informações que sua mente mortal era capaz de processar e sendo delicada ao falar das que não tinha certeza se ele tinha capacidade de compreender.

Ao final, muitas coisas haviam ficado esclarecidas, fosse sobre a guerra, sobre o mundo e sobre ela mesma. Sentia-se mais leve ao acabar e ter o olhar de compreensão do mortal sobre si. Ele a entendia, e naquele momento haviam firmado alicerces sólidos que dificilmente iriam se desfazer a um primeiro impacto.

— Te sinto estranha. — o mortal fitou a deusa que se encontrava absorta em pensamentos enquanto fitava a tela já apagada do computador.

— Preocupada seria a palavra certa — ela ergueu a cabeça depois de alguns segundos e encontrou os olhos cor de mel do mortal.

— Sobre qual parte?

— Tive um sonho estranho, como um presságio.

— O que sonhou? — Dylan questionou depois de longos segundos que deixaram claro a ele que novamente a deusa havia se perdido nas lembranças de tal sonho.

— A morte dela — Itzal resmungou e instantaneamente o mortal soube a quem ela se referia.

— Como?

— Uma arma, direto no coração.

— Mandou-a uma mensagem?

— Não tenho certeza se é o correto sabe? Tanta coisa já nos preocupa nessa guerra... Enviar uma carta dizendo "uh, acho que você vai morrer" não me parece nada certo. Embora eu saiba que ela não se importa caso o desfecho final seja esse.

— Eu acho que ela se importa — Dylan foi sincero e recebeu um olhar confuso de Itzal. — É impossível não se importar com sua possível morte, sabe, é um medo presente em todos os seres. Se você pudesse ser morta não temeria isso? Não temeria perder a si mesma?

— Eu acho que sim... — pensou por um tempo — É, com certeza a possibilidade de deixar de existir me apavoraria.

— Mas pra sua sorte você é completamente imortal — Dylan sorriu para quebrar o clima.

— Todas as criaturas se tornam mortais diante da arma correta... — Itzal sussurrou.

— O quê? — Dylan não compreendeu o que ela disse.

— Todas as criaturas se tornam mortais diante da arma correta... Rebecca sempre dizia isso — a deusa repetiu mais alto e fitou o rosto do mortal com os olhos demonstrando enorme assombro.

— O que...?

— Dylan... Eu acho que existe uma arma que pode matar até os deuses!

— I-isso... — ele gaguejou com certo assombro. — Existe algo que podem usar pra matar você?

— Eu acho que sim — Itzal acenou.

— Isso... Onde? Precisamos pegar primeiro, antes quem peguem pra usar contra você! — o mortal se pôs de pé num rompante enérgico pelo medo que a nova possibilidade havia causado.

Trilogia A Primeira Fênix - Livro I, II e IIIOnde histórias criam vida. Descubra agora