Capítulo 40

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Olha eu aqui de novo!
Como vocês estão? Eu recentemente tive um desentendimento bem pesado sobre o passado, então não muito bem, mas to indo.
Não consegui responder os comentários ainda porque o wattpad só da erro pra variar 🤦 eu amo essa plataforma, mas as vezes ela me mata.
Faltam 2 capítulos para entramos na terceira parte do livro, em comemoração a isso, eu mudei o layout de todos os epígrafes anteriores, vejam lá como ficou e se ficou legal.
Amo vocês, boa leitura!

Rebecca acordou em um lugar estranho, poderia ser o limbo se não fosse tão claro, e o paraíso, se não fosse tão vazio. Na verdade, aquilo parecia uma antessala, não no mundo dos vivos, não no mundo dos mortos, apenas numa fenda entre os dois.
Ergueu-se devagar olhando em volta e tentando pensar em como poderia estar ali. Será que havia morrido? E se sim, o que a morte implicava a si e ao seu mundo? Estavam todos mortos também? Ona já tinha ganhado? Havia se passado alguns segundos desde sua morte ou tempo suficiente para tudo mudar? Ela havia perdido de novo?

Eram tantas questões martelando em sua recém-desperta mente que a mesma já havia começado a latejar.

— Você é muito inquieta — uma voz feminina sobressaltou a fênix que se virou, vendo uma figura feminina formada apenas por traços dourados, surgir. Parecia com uma mulher, ou melhor, a sombra de uma, completamente formada por luz.

— Quem é você? — questionou ouvindo a voz ecoar como se estivesse em uma sala vazia, o que não era uma afirmação errada, afinal, não tinha certeza nem da dimensão que o espaço onde estava tinha, nem de seu formato.

— Não é uma questão pertinente, existiam outras mais interessantes em sua mente antes de eu me mostrar.

— Como quais? — Rebecca desafiou.

— Por exemplo, se você morreu.

— E eu morri? — questionou impaciente.

— Não. — a figura respondeu e Rebecca soltou o ar que nem percebeu estar prendendo. — Ainda — completou e a fênix podia imaginar um sorriso sarcástico e debochado formado no rosto sem feição da criatura.

— E onde estou?

— No universo, numa dimensão e ao mesmo tempo em nenhuma, onde tudo começou.

— E por que estou aqui?

— Porque você precisa ver uma coisa, muito importante, antes que voltar aos seus amigos.

— E o que seria isso?

— Que mundo é uma balança Rebecca, uma balança construída pela sagacidade de Lehen e a Curiosidade, uma balança que precisa sempre estar em equilíbrio.

— Não vejo equilíbrio nos mundos. — Rebecca rebateu. — A muita coisa errada, pessoas inocentes morrendo, doenças, perseguições... Como pode me dizer que há equilíbrio quando eu perdi inúmeros amigos e amores em guerras? Quando eu perdi o amor da minha vida repetidas vezes por conta do ódio de Ona?!

— E não o recuperou vida após vida quando uma nascia pronta para a outra?

Rebecca não respondeu nada, porque era orgulhosa demais para admitir verbalmente que a misteriosa figura havia virado seu argumento contra si em uma simples frase.

Trilogia A Primeira Fênix - Livro I, II e IIIOnde histórias criam vida. Descubra agora