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Pov. Isabella

Não sei exatamente quanto tempo eu dormi sentada naquela cadeira, mas quando acordei, senti o meu corpo inteiro moído e meu pescoço doía pra caramba.

Mas eu queria o quê, depois de dormir sentada em uma cadeira de hospital?

Me levantei da cadeira e fui até a lanchonete do hospital, para tomar um café forte e depois voltei para a sala de espera.

Alguns minutos depois, um médico alto, com cabelos preto, mas não muito velho veio em minha direção.

- "Srtª González, vim para lhe informar que seu irmão se encontra fora de perigo e ele já esta descansando no quarto." - o médico diz.

- "Posso entrar pra vê-lo?" - perguntei curiosa.

- "No momento não, talvez amanhã de manhã. O paciente precisa de descanso, a cirurgia foi muito difícil e ele perdeu muito sangue, por isso recomendo que a senhorita vá pra casa e amanhã de manhã você volta."

- "Tudo bem, obrigada Doutor." - digo.

Sai do hospital e peguei meu celular, vi que já era às 3 horas da tarde. Então peguei um táxi e fui direito para a casa dos meus pais.

Ao chegar em casa, vi que tudo estava em silêncio, mas não me importei. Já que não queria saber nada dos meus pais. Fui diretamente para o meu quarto e fui para o banheiro tomar uma ducha.

Sai do banho me sentindo revigorada, me vesti e depois fui para a cozinha procurar alguma coisa para comer.

Precisava sair rapidamente deste lugar, então voltei para o meu quarto, peguei a minha bolsa e sai de casa.

Andei por toda Nova York procurando um apartamento para morar mas não encontrava nada, eu já estava cansada, me sentia frustrada e com fome. Resolvi até uma cafeteria e me sentei para comer alguma coisa, pedi um capuccino e um sanduíche de frango para comer.

Eu havia ido a vários lugares e mas não tinha conseguido encontrar nenhum apartamento.

Depois de comer, eu agradeci ao rapaz que havia me atendido. Mas antes de ir embora, eu perguntei ao rapaz, se ele sabia onde tinha um apartamento pra alugar ou para vender, ele negou com a cabeça. Então eu paguei a conta e estava a ponto de sair, quando uma senhora com cerca de 45 anos me chamou.

- "Srtª desculpe te incomodar, mas sem querer eu acabei escutando que você esta à procura de um apartamento, é verdade?" - a senhora me perguntou.

- "Sim, você a senhora sabe de algum?" - perguntei com pouco esperançosa.

- "Por casualidade, a minha filha vai se mudar porque ela acaba de se casar e esta vendendo o seu apartamento." - a senhora diz. - "O apartamento fica bem aqui em frente." - ela aponta para o prédio em frente ao café.

- "A senhora poderia me levar até lá, por favor?" - eu pergunto e a senhora assente.

Atravessamos a rua e subimos para o segundo andar do prédio. No apartamento número 29, a senhora para em frente a uma porta de madeira e bate na porta. Segundos depois, porta se abre e sai uma jovem muito bonita.

- "Filha, eu trouxe alguém que está interessada no apartamento." - a senhora diz olhando para sua filha com um sorriso.

- "Ah sim, por favor entre. Me desculpe a bagunça, é que estou terminando de empacotar as minhas coisas." - a mulher diz sorrindo..

Assim que entramos, a mulher fez um pequeno tour pelo apartamento.

Era um apartamento muito bonito, não era muito grande e tinha um tamanho ideal pra uma pessoa. O apartamento tinhs dois quartos, uma sala que era integrada com a cozinha, um banheiro com um tamanho bom, uma pequena lavanderia e também tinha uma varanda que tinha uma bela vista da cidade. E o melhor de tudo, o apartamento era bem próximo do Central Park.

- "É um apartamento muito bonito, você está vendendo ou alugando?" - pergunto olhando para a mulher.

- "Estou vendendo, mas se você quiser podemos fazer um acordo." - ela diz.

- "Sim, isso seria bom." - eu sorri pra ela.

Depois de alguns minutos, conseguimos chegar a um acordo. Ela me venderia o apartamento e eu pagaria pequenas parcelas todo mês.

Fechamos o acordo, as duas mulheres que me atenderam eram muito amáveis, eu me despedi delas e voltei para casa dos meus pais.

Cheguei em casa e vi que tudo estava em silêncio, fui até o quarto dos meus pais, abri um pouco a porta e vi que a minha mãe estava dormindo e de lá emanava um forte odor de álcool. Isso não era nenhuma novidade.

Fui para o meu quarto, tomei um longo banho, coloquei meu pijama, escovei os meus dentes e me deitei para dormir.

Meu Querido Colega de Trabalho (COMPLETO)Onde histórias criam vida. Descubra agora