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Pov. Isabella

Esses dois dias que se passaram, sem dúvida foram maravilhosos. Eu me sentia muito tranquila e cheia de felicidade por poder compartilhar esses momentos com Matt.

Depois do café da manhã fomos para um pequeno lago, Matt havia alugado um pequeno bote onde estivemos que remar enquanto ele me contava sobre suas histórias de quando ele era criança e de todas as travessuras que ele fazia.

Isso me fez rir muito, eu fiquei imaginando Matt como um garotinho travesso de cabelos castanhos e olhos cor de avelã, aprontando todas quando quando era criança.

Depois do passeio de bote, nós  fomos passear no bosque. Onde Matt fez uma brincadeira de muito mau gosto, ao se esconder atrás de uma árvore, me fazendo acreditar que estava perdida no meio da mata. Eu já estava ficando desesperada quando de repente, ele apareceu gritando enquanto usava uma máscara. No começo eu fiquei assustada mas quando vi que era ele, fiquei um pouco irritada com ele mas depois ele me deu algumas flores muito bonitas que ele havia colhido e a raiva passou um pouco.  Foi um gesto bonito e eu não podia ficar brigada com Matt durante o dia todo.

A noite havia chegado e já estava na hora de ir para casa. Porque amanhã temos que voltar para a realidade... trabalhar.

Não pude evitar de me sentir um pouco pra baixo, já que estando nesse lugar, eu me sentia tão bem comigo mesma. Sentia uma paz infinita e eu não queria que isso fosse embora nunca.

Matt notou que eu estava muito calada desde que saímos. Passei o caminho inteiro olhando pela janela com o rosto apoiado na mão, e meu cotovelo apoiado na janela do carro e com o olhar perdido na estrada.

De repente, senti que Matt havia segurado a minha mão. Sua mão estava um pouco fria e isso fez a minha pele se eriçar um pouco.

- "Prometo te trazer de novo, princesa." - Matt diz com um grande sorriso.

- "É sério... não queria ir embora, eu me senti muito feliz ali." - eu digo e dei um sorriso de lado.

- "Eu também sentia da mesma forma... mas temos que voltar a trabalhar, temos que ser adultos responsáveis." - ele disse

- "Eu sei Matt: " - eu sorri. - "Você sempre consegue me fazer sorrir." - digo olhando para ele.

- "Eu não gosto de te ver triste." - Matt  me olha.

- "Obrigado Matt." - eu digo e Matt apenas assentiu e voltou a prestar atenção na estrada.

Durango o restante da viagem, Matt não havia soltado a minha mão, mas não me incomodava. Era uma sensação agradável, eu gostava dessa conexão entre nós dois.

Havimos chegado em frente ao prédio onde eu moro, descemos do carro e Matt me entregou a minha mala.

- "Chegamos princesa." - ele disse e eu peguei a minha mala.

- "Muito obrigado Matt... obrigado por me presentear com esses dois dias ao seu lado." - digo sorrindo.

- "De nada princesa, isso é o mínimo que eu poderia fazer por você." - ele sorri me olhando.

Ficamos em silêncio durante alguns minutos sem dizer nada apenas nos olhando, até que Matt resolve quebrar o gelo que havia se instalado entre nós dois.

- "Bom princesa, já é um pouco tarde... já vou embora nos vemos no trabalho." - ele disse.

- "Tudo bem, Matt...se cuida nos vemos amanhã e... novamente obrigado." - eu me aproximei dele e dei um beijo doce e suave na sua bochecha.

Matt ficou com os lábios ligeiramente entre abertos e eu deu uma pequena risada diante a sua expressão.

- "Durma bem. Matt." - eu dei meia volta e comecei a subir para o meu apartamento.

Eu mal havia colocado a chave na fechadura, quando senti que alguém me girar rapidamente. Vi que a pessoa era Matt, que segurava o meu rosto com ambas as mãos selando os seus lábios nos meus. Eu mantinha os olhos abertos, mas depois que o choque inicial passou, eu fechei os olhos e me deixando levar por esse momento. Depois de alguns minutos, nós nos separamos um pouco ofegantes. Matt ainda continuava segurando o meu rosto entre suas mãos, depois ele acariciou minha bochecha de uma maneira doce e esboçou um lindo sorriso, já que eu, continuava um pouco petrificada pelo que acabou  de acontecer.

- "Agora sim eu posso ir embora...descansa princesa." - ele pisca o olho para mim e se vai.

Eu continuei olhando ele se afastar, até que eu o perdi de vista enquanto descia as escadas, entrei no meu apartamento em silêncio.

Deixei a minha mala no chão e me joguei em cima do sofá. Soltei um longo suspiro, eu desejava que algo a mais acontecesse entre nós. Realmente não sei o que acontece, essa situação realmente estranha.

Por acaso somos simples amigos que se beijam e se gostam? - fiquei me questionando.

Me levantei do sofá e fui para o banheiro, precisava tomar um banho para refrescar caminha mente e sem dúvida, eu estava precisando muito da minha cama.

Meu Querido Colega de Trabalho (COMPLETO)Onde histórias criam vida. Descubra agora