Meu Querido Colega de Trabalho (COMPLETO)

01

Pov. Isabella

4 anos atrás...

Tudo era uma mentira um maldito engano, as pessoas que eu amava mentiram para mim, riram da minha cara. Eu sou uma completa idiota!

Meus pais não eram aquilo que eu acreditava que fosse, eles me enganaram estavam a ponto de se divorciar, meu pai era um caloteiro e minha mãe me usava para que meu pai lhe desse dinheiro, para sustentar o seu vício em álcool. Quando estavam na minha frente agiam como um casal "perfeito" e "apaixonado" mas isso nunca existiu.

Decidi ir até a casa do meu namorado, nesse momento, Dylan é a única pessoa com quem eu posso contar.

Entrei no elevador e subi até o andar onde ficava o apartamento de Dylan, tirei as chaves que Dylan havia me dado do bolso, mas acabei me surpreendendo ao ver que a porta não estava trancada.

- "Estranho, Dylan nunca deixa essa porta destrancada."

Abri a porta e entrei no apartamento, escutei risos que vinham do quarto principal. Caminhei até o quarto, abri a porta e dei de cara com a pior cena do mundo... meu namorado na cama com aquela que se dizia minha prima, Cíntia.

- "Que caralho esta acontecendo aqui Dylan?" - eu os olhei com raiva.

- "N-não é isso que você esta pensando, amor!" - Dylan diz se cobrindo com o lençol.

- "Cala a boca seu babaca! Você é um idiota e você..." - eu sinalizei para Cíntia. - "É uma piranha oferecida, vocês dois são uns malditos!" - sentia que meu coração estava se partindo em um milhão de pedaços.

- "Amor me deixa explicar!" - ele diz tentando se aproximar.

- "EU NÃO SOU BURRA DYLAN! Desde quando Dylan...desde quando você me traí?"

Entrei no quarto e Dylan ficou de pé, Cíntia cobriu os seus seios com os lençóis.

- "Isa, confia em mim. Não é nada disso que você está pensando!" - ele levantou as mãos.

- "O que você e essa cachorra vão me explicar? Que vocês dois estão me fazendo de estúpida esse tempo todo?" - olhei para Cíntia que se alegrava com a minha dor.

- " Não fale assim Isa." - disse Cíntia com a sua maldita voz irritante.

- "Você cala sua boca! Sua maldita cadela estúpida" - me aproximei deles com violência serrando meus punhos e sentia tanta raiva de mim mesma por ter confiado nele e também tinha raiva deles por estar fazendo isso comigo.

Eu tinha vontade de matar essa cachorra.

Olhei para o abajur na mesinha, sabia o que eu ia fazer era errado, mas nesse momento a minha raiva era tão grande que era capaz de partir a cara dos dois, peguei o abajur e joguei em cima dos dois, mas eles desviaram, Cíntia gritou levando a mão no seu peito.

- "Isa, o que está acontecendo com você?" - disse Dylan se aproximando de mim.

- "Cala a boca seu imbecil, você é um lixo, não sabe o quanto eu me arrependo por aceitar ficar com você." - eu sentia como se o mundo estivesse vindo abaixo.

- "Isa, por favor." - ele suplicou.

- "Por favor nada seu idiota e não se aproxime de mim, você me dá nojo." - eu tirei o anel de compromisso do meu dedo. - "E toma esse maldito anel, porque a partir de agora nós não temos mais nada." - dei a volta disposta a sair dali senão sou capaz de fazer qualquer loucura.

- "Você não pode fazer isso comigo, Isa. Eu amo você."

- "Quer saber...já tive o suficiente desse dia de merda, Dylan nunca mais volte a me procurar...eu não quero saber nada de você...E nem de você sua vagabunda!" - digo enquanto chorava de raiva.

Dylan tentou me parar mas eu o ignorei, estava tão decepcionada que eu não queria saber de mais nada e de ninguém. Eu só queria ficar sozinha...mas porque todos mentem pra mim? Eu limpo as minhas lágrimas e saio do prédio.

Peguei um táxi e pedi para que me levassem para um lugar tranquilo, depois de 30 minutos chegamos a uma colina que tinha uma grande pedra e de lá dava para ver toda a cidade de Nova York, paguei o taxista e desci do carro.

Me sentei na grande pedra, abraçando os meus joelhos e chorando igual a uma criança pequena. Eu queria muito gritar e colocar minhas dores e decepções para fora de mim.

- "PORQUE! Porque as pessoas mentem e enganan de uma maneira tão horrível?"

Eu chorava desoladamente quando um barulho muito alto, me fez desviar desse grande sofrimento...