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Pov. Isabella

No dia seguinte...

Não sei que horas adormeci, só sei que chorei até que meus olhos não aguentaram mais ficarem abertos.

Elisa havia ficado para dormir e ela muito amavelmente preparou o café da manhã pra nós duas. A verdade é que eu não tinha fome mas ela insistiu muito que acabei cedendo e comi um pouco.

Não tinha vontade de nada, me sentei no sofá com o olhar totalmente perdido, Elisa se aproximou colocando uma mão no meu ombro.

- “Você tem que sair disso Isa...eu vou te ajudar no que precisar.” - Elisa diz segurando a  minha mão.

”Obrigado Lis, de verdade obrigado por estar aqui comigo.” - digo olhando para ela.

Elisa me abraçou fortemente e. de alguma forma, eu gostava de ter Elisa comigo neste momento.

Entre toda a minha dor e sofrimento senti uma forte pontada no peito. Elisa havia notado já que eu havia me queixado, estava sentindo um mal pressentimento.

- “Você se sente bem Isa? Se você quiser podemos ir ao médico?” - ela perguntou e neguei com a cabeça.

- “Não Lis fica tranquila, talvez seja por ter chorado toda a noite.”

- “É melhor você ir tomar uma ducha Isa, isso pode te ajudar um pouco.” - ela diz e eu assenti.

Fiz o que Elisa pediu, fui para o banheiro tomar um banho. Fechei os meus olhos sentindo a água cair sob meu corpo, mas em poucos minutos escutei o meu celular tocar.

Se fosse Matt, definitivamente ia quebrar o celular, mas me surpreendi um pouco ao escutar Elisa tendo uma pequena conversa.

- Olá, ela está ocupada, quem fala?....Seu pai! Sim senhor eu vou chamá-la."

Saí rapidamente do chuveiro e me enrolei em uma toalha, Elisa estendeu o celular. Eu me sentia nervosa, já que tinha mais de 4 anos que não falava com meu pai.

- “Toma Isa, é seu pai e eu acho que é algo sério.” - ela diz me entregando o celular.

Pego o celular de sua mão e atendo a ligação.

Ligação on:

-  Alô? – digo nervosa.

- F-filha...eu...eu não sei como dizer isso... você poderia vir ao hospital? – sua voz soava entrecortada e chorosa.

- A-ao hospital?

- Sim... filha por favor venha rápido. – ele desliga.

Ligação off:

- “Tenho que ir para o hospital Lis. Não sei o que aconteceu, mas pela voz do meu pai, acredito que não era nada bom.”

- "Vá se trocar que eu vou chamar um táxi e eu vou contigo.” - Elisa disse e eu assenti.

Fui para o meu quarto e coloquei a primeira roupa que eu achei, uma calça jeans, uma camiseta vermelha e minhas sapatilhas pretas, fiz um rabo de cavalo, fui para a sala.

Chegando lá, me encontrei com  Elisa e nós duas saímos do meu apartamento. Descemos e um táxi já nos esperava, entramos no taxi, demos a direção do hospital para o taxista.

Eu sentia meu coração bater desenfreado em meu peito.

- “Fica calma Isa, você vai acabar passando mal.” - minha amiga diz preocupada.

- “Essa ligação não foi sem motivo Lis, algo de ruim aconteceu. Eu sinto isso.”

Meu Deus o que será que aconteceu?

Será que tem como minha vida ficar pior do que já está?

Meu Querido Colega de Trabalho (COMPLETO)Onde histórias criam vida. Descubra agora