Meu Querido Colega de Trabalho (COMPLETO)

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Pov. Isabella

As horas se passavam e ainda não tinha recebido nenhuma notícia do meu filho, eu estava completamente desesperada.

Pedi para que Marcela fosse para sua casa ficar com os seus filhos, porque o seu marido devia estar preocupado com eles. Matt não saiu de perto de mim em nenhum momento e isso é algo que me alegrava muito. Eu não queria estar sozinha nessa situação.

Por alguma razão Matt e eu estávamos sentados de mãos dadas, o seu toque ajudava a me tranquilizar um pouco e eu acredito que ajudava ele também. Adam e Elisa haviam chegado quase correndo. Imagino que eles acabaram de sair da empresa, Matt e eu ficamos de pé, quebrando o nosso contato para recebê- los.

- "Isa!... Como está Matthew?" - Elisa pergunta preocupada.

- "Ainda não nos deram nenhuma notícia." - digo e Adam se aproxima para me abraçar.

- "Fica calma Isa, vai ficar tudo bem, confie nos médicos." -Adam diz quando se separa de mim.

- "Estamos aqui com você." - Elisa diz me abraçando.

- "Obrigada." - digo limpando as minhas lágrimas.

De repente, um médico se aproxima de onde estávamos e rapidamente nós nos viramos para ele.

- "Familiares de Matthew González." - o médico diz e imediatamente me aproximo dele.

Meu coração batia descontrolado, eu estava desesperada, queria ter notícias sobre o meu filho. Sinto Matt se colocar ao meu lado, me dando a força que estava faltando em mim.

- "Nós somos seus pais, doutor." - Matt diz colocando ambas as mãos sobre os meus ombros.

- "O que meu filho tem doutor? Ele está bem?" - eu pergunto.

- "O menino tem uma infecção no estômago, o que provocou o aumento da temperatura tão elevada, o levando a uma convulsão. Se não chegar a ser tratado a tempo é realmente grave, isso provoca a morte de neurônios, o qual o paciente pode não recuperá-los ou se regenerar que causa danos ao paciente. Por sorte, a pessoa que o trouxe agiu a tempo e ele não teve nenhum dano cerebral."-  o médico diz.

- "O que pode ter ocasionado essa infecção, doutor? Não me lembro de ter dado nada a ele que o fizesse mal." - digo e o doutor sorrir.

- "As crianças pequenas são mais propícias a ter infecção estomacal, já que tocam, mordem ou mastigam qualquer coisa que tenham contato com o chão ou simplesmente, colocar as mãos sujas na boca pode causar isso. No caso de Matthew, não chegou a tratar da febre a tempo por isso ele acabou tendo a convulsão."

- "Mas ele já está fora de perigo doutor?" - Matt pergunta e o doutor assente.

- "Sim, só estamos o mantendo em observação, ele já no quarto." - ele diz.

- "Quando vamos poder ver o meu bebê. doutor?" - pergunto ansiosa.

- "Agora mesmo senhora. O seu filho precisa de você mais do que nunca, me acompanhe por favor." - o médico diz sorrindo.

Seguimos o médico até chegar onde estava os quartos da enfermaria infantil, chegamos no quarto número 33, a enfermeira abriu a porta. Eu podia entrar acompanhada, por isso Elisa entrou comigo.

- "Meu amor." - digo começando a chorar ao ver o seu grande sorriso ao me ver.

Meu pequeno estava ali como se não tivesse acontecido nada, ele imediatamente estendeu os seus bracinhos para que eu o pegasse. O peguei no colo e o abracei fortemente.

- "Meu amorzinho...você me deu um grande susto, minha vida." - eu dei um beijo na sua bochecha.

- "Olha, o pequeno Matt está radiante como sempre." - Elisa diz sorrindo.