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Pov. Isabella

Depois do jantar voltamos para o hospital para ver como o meu pequeno estava. Chegando lá, o médico nos deu a boa notícia de que poderíamos levar Matthew para casa. Isso me fez sentir um grande alívio ao saber que o meu bebê estava bem.

- "Vou chamar um táxi para vocês e eu vou seguindo o táxi com minha moto." - Matt disse e eu assenti.

Peguei meu pequeno Matthew nos braços. Depois de assinar alguns papeis e de me entregarem os remédios para dar a ele, nós fomos embora.

Saí do hospital, Matt ainda estava ao lado do táxi, ele abriu a porta do táxi pra mim com um sorriso no rosto, e eu ssorrira ele agradecida.

Não entendia o porque mas eu sentia minhas bochechas arder, como se fosse a primeira vez que visse seu sorriso.

Entrei no táxi e o taxista começou a dirigir pelas ruas de Nova York até o carro parar na frente do prédio onde moro.

Chegamos no meu apartamento e Matt chegou alguns minutos depois de nós. Eu abri a porta e coloquei Matthew no chão, já que ele estava cheio de energia, apesar se ser quase 10hs a noite.

- "Entra Matt, não fique parado aí na porta." - eu sorri pra ele.

- "Só queria sua permissão para entrar, não posso dar um de Don Juan na sua casa." - Matt diz rindo.

- "Então se sinta a vontade, aceita alguma coisa para beber?" - pergunto colocando a minha bolsa e a do Matthew em cima do sofá.

- "Apenas água, por favor." - ele disse e eu assenti.

Fui até a cozinha buscar 2 copos com água, só cobseguia escutar a voz de Matthew dizendo papai enquanto brincava com Matt. Nenhum dos dois parava de rir. Essa cena encheu o meu coração de ternura ao ver pai e filho convivendo. Sem dúvida Matthew é um menino bastante inteligente para saber que Matt é o seu pai.

- "Aqui está." - eu entreguei a ele o copo com água.

- "Obrigada." - ele sorri. - "Quando ele é o aniversário de Matthew?" - diz antes de beber a sua água.

- "Dia 24 de Julho." - respondo e ele abre os olhos amplamente.

- "Isso é em duas semanas!" - eu ri com a sua reação. - "Você vai fazer uma festa?" - ele pergunta me olhando.

- "Sim, vai ser na casa do meu pai, quero fazer algo pequeno, algo que o Matthew possa desfrutar." - digo olhando para o meu garotinho lindo. 

- "E porque na casa do seu pai e não em uma casa de festas?" - ele pergunta.

- "Por uma simples razão, Matthew adora estar ao ar livre e meu pai tem um lindo jardim onde Matthew desde 2 meses gostava de estar. Esse tipos de coisa me lembram alguém..." - digo sorrindo de lado.

- "A quem?...digo se posso saber."

- "A você Matt, Matthew sem dúvida a cada dia fica igual a você, ele gosta de estar ao ar livre, é muito carismático, risonho, brincalhão, gosta de simpatizar com as pessoas que conhece e claro ele também adora motos." - digo e vejo Matt quase se engasga com a água.

- "É sério?" - Matt olha pra mim e eu assenti.

- "Vou te mostrar uma coisa, espera aqui."

Fui até o quarto de Matthew, e peguei no seu berço o seu pelúcia favorito que é um em formato de moto, o qual Matthew só dorme com ele. 

Regressei de novo até a sala, escondendo a moto de pelúcia atrás de mim.

- "Olha Matthew o que a mamãe te trouxe." - digo mostrando a moto de pelúcia para meu filho.

Matthew ao ver sua moto de pelúcia, praticamente se lançou sobre mim para pegá-lo da minha mão e o abraça-lo.

- "Rum! Rum!" - Matthew exclamou feliz.

- "Seu papai também gosta de motos Matthew." - digo e meu filho olha para Matt.

Matthew se aproxima de Matt e lhe dá a moto de pelúcia. Matt pega a moto e o observa com atenção. Ele olha novamente para Matthew e sorri. Matt olha para nosso filho como se ele fosse o melhor tesouro do mundo. Matt acaricia sua cabecinha e o abraça fortemente.

- "Meu pequeno... você é o melhor presente que a vida poderia ter me dado e claro a sua mamãe também." - Matt me olha com os seus brilhantes olhos cor de avelã. Me sentei ao seu lado e Matthew começou a bater palmas.

- "Acredito que ele gosta de nós ver assim." - Matt comenta.

- "Tem razão olha só seu sorriso, jamais havia o visto sorrir assim, nem parece que estava doente." - eu sorrio pro meu filho.

- "Sem dúvida está feliz e a felicidade cura qualquer doença."

Depois de conversar e brincarmos com Matthew, meu pequeno acabou dormindo e eu fui colocá-lo para dormir na minha cama, já que não queria me separar dele durante toda a noite.

- "Já e tarde é melhor ir embora." - ele ficou de pé mas eu o detive.

- "Não, espera Matt... é melhor você ficar. Como você disse é tarde e na verdade não gostaria de estar sozinha, se Matthew tiver outra recaída... não sei o que faria." - digo  desviando o olhar.

- "Está bem eu vou ficar." - Matt sorri.

- "Se você quiser pode tomar um banho antes de dormir." - digo a ele.

- "Eu vou sim."

- "Bom, me acompanhe vou te dar uma toalha."

Matt me seguiu até o meu quarto, peguei uma toalha e o entreguei. Ele foi até o banheiro que ficava em frente ao meu quarto. Preparei meu pijama para que depois que Matt saísse do banheiro, eu também tomasse o meu banho.

Passaram 10 ou 15 minutos e Matt saiu do banheiro. Fiquei ruborizada ao vê-lo sem camisa, desviei o olhar, mas eu tinha que lidar com isso, sei que Matt gosta de dormir sem camisa.

- "Matt você pode cuidar do Matthew enquanto eu tomo banho?" - pergunto pegando a minha roupa para evitar olhá- lo.

- "Claro." - ele diz caminhando até a minha cama.

- "Obrigado, não vou demorar." 

Ao entrar no banheiro soltei todo o ar que eu prendia, não entendia o porque me sentia tão nervosa. Por Deus estava pior do que uma menina com seus hormônios a flor da pele, meu coração estava extremamente acelerado, minhas bochechas estava muito vermelha e meus olhos tinham outro brilho.

*Esses são claros sinais que ainda sinto muitas coisas por ele.* - eu pensei.

Suspirei pesado, entrei no chuveiro, depois de alguns minutos sai do banheiro já vestida e caminhei para o quarto secando o meu cabelo com a toalha. Penteei o meu cabelo, e o meu coração deu um salto ao ver Matt dormir tranquilamente abraçando Matthew e nosso pequeno abraçando a ele.

Terminei de pentear o cabelo e caminhei até a cama, os cobri com uma coberta e nessa hora Matt acabou abrindo os olhos.

- "Desculpe, acabei adormecendo." - ele tentou se levantar.

- "Fica tranquilo Matt dorme, se você se mover vai acordar o Matthew." - digo e ele assente.

- "E você onde vai dormir?" - Matt pergunta me olhando.

- "Aqui mesmo, a cama é grande o suficiente para nós 3, por isso volte a dormir, tudo bem?" - pergunto e ele assente e começa a fechar os olhos.

- "Obrigado Isa...eu te amo." - ele disse e eu apenas sorri.

Meu Querido Colega de Trabalho (COMPLETO)Onde histórias criam vida. Descubra agora