capítulo 99- Minha Anne com E

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Olá, pessoal. Este capítulo não ficou exatamente como eu queria. Tentei passar todas as emoções dos personagens fielmente como imaginei, e espero que vocês possam me dizer por meio de sues comentários o que acharam , pois suas opiniões  são fundamentais para a minha inspiração e desenvolvimento da história. Para quem achava que escreveria apenas uns vinte capítulos dessa fanfic quando comecei, os quase cem que escrevi desde então me mostram que não tenho me saído tão mal assim, e isso eu devo a todos vocês que vem me acompanhando a mais de um ano e que sempre me incentivam com suas palavras adoráveis e inspiradoras. Vocês ainda terão vários capítulos, pois ainda tenho muita inspiração para me dedicar a esta história que amo de coração, e apenas espero que vocês tenham a paciência de continuar acompanhando e que não estejam cansados da história. Quero agradecer também a tantos favoritos, e aos novos leitores que sempre estão por aqui todas as semanas. Obrigada por tudo, desculpem-me pelos erros ortográficos, eu amo todos vocês. Beijos, Rosana.

ANNE

Ainda estava escuro quando Anne olhou pela janela, porém, o céu já começava a se abrir prometendo um dia ensolarado. O inverno estava quase no fim, e a primavera chegaria com todo o esplendor que Anne amava, e que a animava a passar mais tempo fora de casa.

Gilbert ainda dormia, e ela o observou por alguns minutos. Ele respirava calmamente, completamente mergulhado em um sono reparador que ele necessitava tanto. Seu corpo estava parcialmente coberto e seu peito musculoso estava a mostra deixando exposto aos olhos de Anne a fileira escura de pelos que se ondulavam em seus dedos cada vez que ela o tocava.

O rosto de Gilbert estava escondido pelo travesseiro, mas ainda assim, Anne conseguia ver seus lábios cheios, e os cílios escuros e curtos que tremiam de vez em quando, dando-lhe a impressão que ele acordaria, mas então, eles voltavam a ficar imóveis, e assim ela continuou absorvendo todos os detalhes da aparência dele que tinha gravado em sua mente, mas, que não conseguia deixar de admirar às seis da manhã.

Ela acariciou devagarinho os cachos de Gilbert, depois desceu a mão pelo peito dele só para sentir-lhe a temperatura, e enquanto fazia isso, Anne não conseguia deixar de pensar no quanto ela o amava. Era tão lindo sentir aquela emoção gigantesca, que já não cabia mais em seu coração, então, migrara para outras partes de seu corpo, também era dolorido não poder escapar de sua força que poderia esmagá-la facilmente, e sua dependência daquele sentimento a assustava, porque ela sabia que se por algum acaso ela e Gilbert não estivessem mais juntos, aquele amor acabaria por sugá-la inteira.

A realidade de tudo era que amar Gilbert era tão fácil que nunca lhe restara muita opção a não ser se entregar ao que sentia, assim como Anne sabia que se afastar dele seria impossível, porque naqueles olhos que lhe diziam tudo em momentos tão especiais estava o único caminho para sua felicidade.

Anne continuou explorando com seus dedos aquele território tão conhecido por ela, porque não havia nada de Gilbert que ela não tivesse guardado em sua memória, cada palavra dita, cada paixão declarada, cada toque das mãos. Ela se recordava de tudo como se um filme de uma vida inteira passasse por sua mente, e olhando para trás, ela podia claramente ver quantas coisas tinham vivido até ali, eles cresceram juntos, amadureceram juntos, e continuavam juntos, porque era forte demais o que tinham, era puro, e tão cheio de verdade que Anne imaginava que poderia viver mil vidas ao lado de Gilbert e ela ainda o amaria exatamente daquela maneira.

O rapaz se mexeu um pouco em seu sono, mas, não despertou, porém seu subconsciente parecia estar alerta em cada movimento de Anne, assim como ela nos dele, assim segurou-lhe a mão que passeava devagar pelo seu peito bem junto ao seu coração, e ela sentiu a batidas contra seus dedos, como se ouvisse Gilbert falando com ela através daquela pulsação forte e melodiosa. Uma vontade imensa de beijá-lo tomou conta dela, mas não o fez, porque ele acabaria acordando, e Anne queria que ele dormisse todas as horas necessárias e possíveis. Ela não deixara de notar a palidez do rosto de Gilbert que naqueles dois dias se tornara mais evidente. Ela tinha quase certeza que ele estava tendo suas dores de cabeça costumeiras, embora não tivesse lhe dito nada.

Anne with an e continuação da sérieOnde histórias criam vida. Descubra agora