Olá, pessoal. Eu queria me desculpar, pois estou muito cansada essa semana, então não posso dizer se esse capítulo ficou como eu desejava. Espero que agrade a você, caso o efeito seja o contrário, espero que pelo menos apreciem a leitura. Por favo, comentem, para que eu saiba o que acharam. Muito obrigada, e desculpem qualquer erro ortográfico. Beijos. P.S. Quero apenas dizer que para quem não sabe, tenho outra fanfic da Anne e Gilbert que se chama Broken hearts, caso se interessem em lê-la, está em meu perfil. - Pessoal. Eu reparei que pelo aplicativo esse capítulo aparece com vários números no meio das frases, e quando fui corrigir no computador, eles não existem, então, creio que o problema é do aplicativo, me desculpem, por esse inconveniente, mas , não consigo mudar essa configuração. Espero que não atrapalhe a leitura de vocês, caso isso ocorra, sugiro que leiam pelo computador.
ANNE
A coragem sempre fora a sua aliada desde a mais tenra idade, ela tivera que lutar por si mesma em um mundo desigual, frio e cruel.
Se fora difícil encontrar forças para sobreviver e se proteger da maldade alheia, pelo menos, ela sabia que podia contar com sua imaginação e sua capacidade de criar para si uma identidade diferente da sua, e assim escapar do temor do que a aguardava do lado de fora. Contudo, a sua realidade atual tinha um novo rosto e um novo nome, e não eram os mesmos que ela carregava dentro de si em todos aqueles anos de atribulações
. Era o medo que a acordava de madrugada e a fazia se encolher do seu lado da cama, enquanto suas mãos agarravam as de Gilbert em busca de um pouco de calor. Era o medo que zombava de sua vulnerabilidade e incertezas, e que a fazia checar mil vezes a respiração de Gilbert, prometendo a si mesma que essa seria a última vez.
Era o medo que disparava o seu coração, cada vez que ela se lembrava de que não tinha controle nenhum sobre o furacão que caminhava a passos lentos em sua direção, arrasando com as únicas esperanças que lhe restavam..
Era o medo que a fazia abraçar Gilbert com força no meio da noite, para ter certeza de que ele não iria desaparecer a qualquer momento deixando-a órfã do seu amor. Era o medo que a fazia ter pesadelos, passar madrugadas inteiras acordada ouvindo o barulho da chuva, o sopro do vento, e as batidas do seu coração.Anne tentava não pensar negativamente sobre a situação que estavam passando, mas as lembranças de como tinha sido no último ano não a deixavam se acalmar. Era óbvio que a situação era outra, mas, o cenário que se pintava diante dos olhos de Anne era parecido demais com aqueles momentos nos quais ela esperava que o destino ou uma força superior lhe mostrasse o rumo por onde sua vida deveria seguir enquanto esperava que Gilbert acordasse, e ambos pudessem juntar seus sonhos novamente. E felizmente eles tinham conseguido superar dia a dia, pouco a pouco o abismo que ficara entre eles , e foram preenchendo cada espaço vazio que ficara com seu amor.
Entretanto, o que a assustava agora não era saber que rumo tomar, porque isso ela já tinha estabelecido em sua cabeça. O que temia era sucumbir no meio do caminho, porque mesmo que Gilbert dissesse que ela era uma leoa, não era assim que se sentia no momento quando o pavor de seus pensamentos ainda a fazia se esconder no banheiro para chorar, mesmo sabendo que Gilbert poderia ver os traços das lágrimas em seu rosto depois. Anne não era uma covarde, e não achava que tinha o direito de ser, principalmente quando olhava para o rapaz ao seu lado e o via aceitar com serenidade mais aquela provação contra a qual ele poderia muito bem se rebelar, mas não o fazia.
Era incrível a capacidade de Gilbert de ser resiliente quando o mundo ao seu redor o estava castigando mais uma vez. Ele sempre lhe sorria pela manhã como se acordar mais um dia fosse -lhe tão precioso que ele precisasse celebra-lo com toda a alegria que era capaz de ter. Depois iam para a faculdade juntos conversando pelo caminho sobre seus planos futuros, como se não houvesse ameaça nenhuma entre eles capaz de acabar com tudo aquilo como se fosse fumaça, e quando estavam juntos em casa depois de suas tarefas habituais, ele lhe dedicava toda a sua atenção como se fosse ela a enferma e não o contrário
VOCÊ ESTÁ LENDO
Anne with an e continuação da série
Fiksi PenggemarGilbert Blythe estava de volta, depois de uma longa viagem que durara um ano. Queria retornar à sua fazenda, rever velhos amigos, retomar a sua vida de onde havia parado. Mas um reencontro inesperado vira o seu mundo tão bem estruturado e planeja...