Anne with an e continuação da série

Capítulo 105- A felicidade não tem preço

Olá, pessoal. Aqui está o capítulo tão esperado, Espero não decepcioná-los, e também espero pelos comenta'rios. Farei as correções dos erros ortográficos assim que puder. beijos. Obrigada por tudo.

GILBERT

A luz suave que vinha da janela deixava o ambiente suave, quase mágico, e a beleza da lua lá fora poderia ser descrita em um poema de amor, ou em um livro de histórias que Anne gostava tanto ler, porém, naquele ambiente, onde todas as esperanças se concentravam, aquele cenário tão encantador era o que menos importava. Talvez mais tarde, quando toda a tensão que existia ali naquele instante passasse, o luar que vinha da lua e que deixava a cidade de Nova Iorque com um aspecto romântico fosse apreciado com olhos mais felizes. No entanto, o que predominava naquele quarto de hospital era a incerteza do que aconteceria no próximo minuto, assim como a descoberta do que o futuro reservava para dois corações tão completamente apaixonados e tão incrivelmente ligados por seus sentimentos puros e intensos.

Gilbert abriu seus olhos no minuto em que a voz angelical em sua cabeça o chamou. Era uma voz que ele conhecia dos seus sonhos, de seus sentidos conectados à garota que falara dentro de sua cabeça, ao seu sangue que já era parte dela, e à sua vida que só valia a pena por causa dela. Sua cabeça doía um pouco, então, focalizar o que estava à sua frente se tornou um pouco difícil, mas, aos poucos o clarão que o incomodara a principio foi desaparecendo, e então, ele viu a coisa mais linda que poderia ter visto depois daqueles delírios e sonhos confusos. A sua mulher, que olhava para ele como se o mundo todo dela se resumisse no seu rosto, nos seus olhos, nos seus lábios, e ele entendeu que tinha sobrevivido a mais uma batalha, e seu prêmio maior era o sorriso de Anne misturado com as lágrimas de alívio, de amor e de alegria por ele estar finalmente de volta.

Sua garganta arranhava, então, a voz ainda estava presa nela, e em sua primeira tentativa de falar, ele falhou, porém, não desistiu, e abriu a boca novamente fazendo um grande esforço para ser ouvido dessa vez, e a palavra que saiu de sua boca em uma voz ainda rouca e baixa foi:

- Anne. - ele viu os olhos azuis dela se arregalarem, e o pranto que ela tentava controlar rolar dos olhos dela sem parada, enquanto soluços quebravam o silêncio naquele quarto onde apenas os dois estavam. Gilbert estendeu o braço direito que tremeu um pouco pelo movimento, e levou sua mão ao rosto de Anne para enxugar-lhe as lágrimas, e ela a segurou com firmeza e a levou aos lábios, enquanto continuava a chorar sem acreditar que o seu maior temor tinha se acabado. Ele se lembrava dela, e Gilbert sempre soubera que mesmo que ele tivesse perdido sua memória novamente, todo o seu ser se lembraria dela de um jeito ou de outro, porque lhe era impossível esquecer o amor da sua vida, a única mulher que era todas as coisas que realmente importavam para ele, e sendo o seu próprio coração, cada batida sempre fora e sempre seria por ela.

Anne respirou fundo, tentando se acalmar e depois disse já com suas emoções um pouco mais sobre controle:

- Que bom que acordou, meu amor. Como está se sentindo?

- Um pouco zonzo e com sede. - Gilbert murmurou falando com mais facilidade ao mesmo tempo em que sentia a sensação desagradável de secura em sua língua.

- Quer que eu pegue água para você? - ela perguntou, e o rapaz balançou a cabeça concordando, e assim, Anne encheu um copo descartável com a água que havia sido deixada ali em uma jarra pela enfermeira, e ajudou Gilbert a se levantar o suficiente para que ele pudesse solver o líquido devagar. Depois, ele voltou a se deitar, e ficou olhando para Anne relembrando de cada detalhe do rosto dela que ele, mesmo que se passassem cem anos, não poderia se esquecer. Anne também olhava para ele da mesma forma, e o rapaz conseguiu ler dentro daqueles olhos as milhares de coisas que ela queria lhe dizer, mas, por alguma razão ainda não dissera, e com um sorriso fraco ele falou