Shingeki no Kyojin. (Levi Ackerman.)

Página 40. Recuperação.

Com relatos informando a possibilidade de rompimento da muralha Rose, os moradores foram obrigados a buscar asilo no subterrâneo da muralha Sina.

No entanto, mais da metade da população está sobrevivendo com alimentos de emergências. As rações durariam por no máximo, uma semana. Além disso, as pessoas se virariam umas contra as outras, roubando e matando pra sobreviver.

Pra impedir isso, uma semana antes do problema ser resolvido, as autoridades declararam que a muralha Rose era segura.

...

[...] Dois meses depois.

- Hum... - Makina boceja e abre os olhos. - Ah, que cheiro bom. - Sorri ao ver as flores.

- São lavandas. - Rico fala sorrindo. - Como se sente? E o braço?

- Eu estou bem. - Sorri. - O médico disse que o braço quebrado vai melhorar logo. - Passa a mão no braço esquerdo, que está com a tipoia. - Os cortes estão limpos, nem sei porque ainda estão me mantendo aqui.

- Fico aliviada. - Se inclina. - Vai voltar pra Guarnição?

- De jeito nenhum. - Ri balançando a cabeça. - Desculpe, mas não é pra mim.

- Jura? - Franze o cenho. - Achei que depois de um sequestro, uma surra indireta e lutar contra titãs com o braço quebrado, você já tinha atingido sua cota de ação.

- Não. - Sorri. - Ainda estou respirando, quer dizer, as costelas doem quando eu faço isso. - Segura a lateral do corpo. - Mais ainda respiro.

- Makina. - Segura sua mão direita. - Você é tão imprudente quanto sortuda.

- Hahaha... Ai! - Abaixa a cabeça tentando não rir. - Não me faz rir, doi muito.

- Enfim. - Levanta e da um beijo em sua testa. - Descanse, venho te ver amanhã.

- Está bem, obrigado pelas flores. - Olha pro vaso no canto.

- Não fui eu quem trouxe! - Pisca e sai do quarto.

- Então... - Franze o cenho. - Quem foi?

- Quem você acha? - Levi entra no quarto e ela arregala os olhos.

- Capitão! - Sorri e senta direito. - Você trouxe as flores?

- São suas favoritas, não são? - Vai até ela e senta na cadeira seu lado. - Achei que podia ajudar a se sentir melhor. - Franze o cenho. - A propósito, está horrível.

- É bom vê-lo também. - Puxa o lençol rindo. - Obrigado pelas flores e como está o comandante Erwin?

- Melhor. - Limpa a poeira na lateral da cama. - Parte disso é graças a você. - Ela balança a cabeça.

- Não, ele me salvou primeiro. - Segura o braço. - Eu fiz uma escolha, teria aceitado as consequências. - O olha. - Mas aí ele me salvou. - Sorri.

- Acho que estão empatados.

- É. - Anui.

- Como se sente?

- Vou ficar bem. - Sorri. - Eu aprendi a aguentar pancada na marra. - Inclina a cabeça.

- De nada! - Também se inclina e ela ri. - Eu acabei de sair de uma reunião com o Erwin e a Hanji, vim te entregar o relatório, a lista com os nomes dos novos membros do nosso esquadrão e informar que amanhã iremos pra nova base.

- Jura? - Arregala os olhos.

- Sim! Sei que está ansiosa pra sair daqui. - Inclina a cabeça. - E finalmente Hanji encontrou um lugar descente e discreto. - Ergue as sobrancelhas. - Vamos amanhã.