Página 45. Interrogatório.

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No dia seguinte.

- Ela dormiu a noite toda. - O homem da Polícia Militar do interior que está vigiando Makina, fala assim que Carven chega.

- Bom, a soneca acabou. - Ela entra, acompanhada por um homem segurando uma maleta.

...

Makina está deita no chão, presa com algemas de ferro nas mãos e nos pés, sem as botas e com os cabelos soltos.

- Essa garotinha fez esse estrago na sua cara? - O homem pergunta rindo. - Fala sério, você deveria se envergonhar.

- Não se deixe enganar. - Fecha os punhos. - Essa cretina não é o anjo que aparenta, ela bateu até no capitão.

- Não!

- Sim, mas obviamente ele venceu. - Se inclina. - Agora se me permite, vou acordá-la. - Se aproxima de Makina e lhe chuta no estômago. - Ei, acorda sua miserável. - Chuta no rosto, jogando-a pra trás. - Fala sério.

- Deixa que eu acordo. - Afasta a mulher, então abre a maleta e pega álcool. - Isso é mais efetivo. - Aproxima do nariz.

- Mmn... Argh! - Sacode a cabeça e abre os olhos. - Que cheiro horrível! - Alterna o olhar entre os dois. - Ah! - Balança a cabeça. - Que merda!

- Sim, estamos aqui para interrogá-la. - Carven a coloca de joelhos. - Acho melhor colaborar ou então--

- Ei, ei, ei... - Interrompe. - O que você pensa? - Semicerra os olhos. - Acha que só porque eu estou presa vou baixar a cabeça ou ter medo de você? - Vira a cabeça. - Me poupe, minha filha!

- Sua maldita. - Lhe da um tapa e Makina a olha rindo.

- Hahaha... Você bate como uma criança!

- Sua--

- Chega. - O homem segura seu punho. - Deixe que eu cuido dela. - A puxa pra trás. - O capitão deve estar esperando, agora que pegamos os dois e o Reconhecimento será acusado de matar aquele mercador, a polícia militar vai passar a pegar pesado.

- Dois? Que dois? - Makina se inclina. - Ei... Quem vocês pegaram?

- Você não precisa saber. - Carven da as costas e ela arregala os olhos.

- EI! - Se inclina. - Isso é meu, devolva agora. - Seus olhos escurecem de ódio, ao ver o broche que Mike lhe deu, no cabelo dela.

- O que? - Se vira e toca o cabelo. - Ah... Fala disso? - Mostra o broche. - É lindo, não é?

- É meu. - Trava a mandíbula. - Me devolve.

- Eu acho que não. - Fecha a mão, escondendo o objeto. - Uma joia como essa, merece alguém a altura. - Inclina a cabeça. - Um lixo como você, não merece nada além de ficar na sarjeta, como está agora.

- SUA CRETINA. - Se inclina. - ME DEVOLVE ISSO AGORA, É MEU... - Ela sai. - EI, EI... NÃO VAI EMBORA, SUA ESTÚPIDA, DESGRAÇADA... EEEEEI... DEVOLVA--

- CHEGA! - O homem a soca e ela cai de lado.

- Argh... - Seus olhos se enchem de lágrimas e ela fica encarando a porta. - Volta... Volta aqui!

- Você tem mais com o que se preocupar do que um simples broche. - Se abaixa em sua frente e ela permanece olhando a saída, com os lábios tremendo e os olhos brilhando em fúria. - Quero que me ouça com atenção. - Franze o cenho. - Ei. - Agarra seu queixo e a faz olhá-lo. - Atenção, nós vamos fazer o seguinte, vou te perguntar uma série de coisas, se eu não gostar da sua resposta, um corte. - Pega uma faca na maleta. - Se você continuar me fazendo não gostar das respostas, um dedo. - Chega mais perto. - Eu gosto de alternar a dor entre os nervos, portanto, ao atingir 5 cortes em cada membro, eu passo pra outro, até chegar nesse rostinho lindo. - Desliza o polegar em sua bochecha. - Ficou claro?

Shingeki no Kyojin. (Levi Ackerman.)Onde histórias criam vida. Descubra agora