Página 14. Uma vez ladra.

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- Ela é boa em deixar as pessoas irritadas. - Levi observa de longe.

Makina anda bem devagar entre as pessoas mais bêbadas, então espera um deles da um passo pra trás e esbarrar nela, então ela imediatamente se joga derrubando o vinho em outro bêbado.

- Ah minha nossa! - Recua com a mão na frente da boca.

- Sua mulher estúpida. - O bêbado vai pra cima.

- Espera, eu fui empurrada. - Recua com as mãos levantadas. - Ele me empurrou, ele queria sujar você para que fosse embora. - Aponta para o homem que esbarrou nela. - Ele não gosta de você, é verdade, eu ouvi tudo!

- O que? - O bêbado vai pra cima do homem e o empurra, automaticamente o outro faz o mesmo.

Imediatamente, outras pessoas começam a se envolver e a confusão aumenta. Makina sai disfarçadamente, desviando das taças e pessoas que são arremeçadas.

- Uuuu... - Ergue as sobrancelhas observando a confusão. - Foi melhor do que eu pensei. - Se dirige até a sala do comandante. - Droga! - Escora na parede ao ver dois guardas na porta. - Já sei. - Se abaixa e rasga o vestido em dois lugares. - Desculpa Petra, vou comprar um novo pra você. - Bagunça o cabelo tapando o rosto e ocorre cambaleando até os guardas.

- O que é isso?! - Um bate no outro.

- Senhorita, tudo bem? - O outro vai a seu encontro e ela cai de joelhos chorando. - Está ferida?

- E-eles estão... - Gesticula aos prantos sem levantar a cabeça. - Aí eles... eles, eles--

- Senhorita, se acalme e explique-se! - Se ajoelha ao lado e ela continua tremendo, chorando e enrolando as palavras. - Essa barulheira deve ser seria, vá ver, eu vou ficar aqui com ela.

- Tudo bem. - Sai correndo.

- Venha senhorita. - A ajuda a ficar de pé. - Tente se acalmar.

- E-eu... não sei. - Continua sentada, ele levanta a cabeça depois de ouvir um barulho vindo do salão.

- NÃO FAÇA ISSO. - Grita, então antes que ele possa olhar, ela passa por debaixo de suas pernas e o chuta com força, o fazendo bater a cabeça contra a porta.

Em seguida, segura suas mãos e puxa, o que o faz virar uma cambalhota e cair sentado no chão, imediatamente ela passa o braço envolta de seu pescoço e aperta.

- A-argh... N-não! - Geme segurando seus braços. - N-não pode... Ah! - Ela continua apertando cada vez mais forte, com os dentes trincados, então ele desmaia.

- Foi mal! - O deita no chão devagar e começa a procurar a chave. - Droga, deve estar com o comandante. - Puxa o grampo do cabelo e começa a mexer na fechadura. - Calma... Pra cima e... - Um clique soa e ela sorri. - Pronto. - Abre a porta e o arrasta pra dentro.

Fecha a porta novamente e começa a procurar a pasta pela mesa do comandante, até que acha uma com a frase "confidencial." Sorrindo, ela troca pela que Erwin lhe deu, que estava presa na coxa, debaixo da saia do vestido, então põe a nova no mesmo lugar e sai, puxando o soldado junto.

Deixa-o deitado na frente da porta e corre de volta até a comoção, onde encontra o outro soldado que estava na porta antes.

- Socorro! - Agarra seu braço e se vira apontando pro corredor. - Me ajuda, me ajuda!

- O que houve? - A puxa e ela mantém a cabeça abaixada.

- Um homem, ele... Ele nos atacou e... - Cobre o rosto com as duas mãos fingindo chorar. - Ele machucou seu amigo. - Aponta e o soldado sai correndo de volta. - Hum. - Levanta os ombros e sai rápido da base.

Shingeki no Kyojin. (Levi Ackerman.)Onde histórias criam vida. Descubra agora